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Enviada em: 01/02/2018

Em primeiro lugar o assédio sexual contra a mulher ainda é uma violência constante. Porém sempre houve a tal prática, realizada pelos homens. Com brutalidades verbais, gesticulações, ameaças, agressões físicas, toques não consentidas pelas mesmas e outras inúmeras barbaridades. Sem dúvidas causam medo, dor e sofrimento, para quem as recebe. Entretanto, flagramos todos os dias nas ruas diversos tipos de assédios, cantadas como, por exemplo, “ei gostosa”, assobios, palavras de baixíssimos calões e machistas. Sobretudo, tratadas como objetos sexuais e infelizmente ter que se sujeitar a tal humilhação calada. Mas será que o assédio é culpa da mulher?       Primeiramente o assédio nunca é a culpa da vítima, ou seja, a mulher. Contudo, ainda temos um tabu difícil de combater, eventualmente o corpo de cada indivíduo é livre, para vestir o que lhe satisfaz, lhe deixe feliz e ninguém tem o direito de tirar a liberdade de ir e vir. Mas conforme o assédio ocorre, o machismo anda lado a lado. Certamente sempre que um agressor é flagrado, são usadas diversas desculpas, entre elas “ela estava se insinuando para mim com esse vestido curto”, “ela sorriu para mim, quando lhe dei uma cantada” e outras justificativas sem cabimentos. Eventualmente existe uma frase muito citada “ninguém é sujeito autonomia de ninguém” Paulo Freire.       Certamente, ninguém é dono de ninguém, ou seja, não é permitido qualquer ato sem consentimento de ambas as partes. Os assédios sexuais podem causar diversos traumas, medo ao andar na rua, sobretudo sozinha. Mas também, medo ao entrar em relacionamentos amorosos, contudo ficar sozinha em uma sala sozinha com indivíduo do sexo oposto. Por outro lado, às consequências podem causar vários fatores irreversíveis, levando a morte, depressão profunda e suicídio. Sem dúvidas, como dizem “eduquem as crianças e não será necessários castigar os homens” Pitágoras.        De fato, para diminuirmos os assédios devemos educar nossas crianças desde pequenos, para que cresçam respeitando a todos, não somente a mulher. Afinal "o ser humano é aquilo que a educação faz dele" Kant. Certamente as mulheres precisam se unir prontamente, para proteger uma as outras e se sentir confiante ao denunciar atos abusivos. Por fim, criarmos leis mais rigorosas para punir severamente, à todos que praticam atos ilícitos. Exterminar a fiança de soltura de criminosos, monitorar o cidadão quando for solto, para não voltar a cometer o mesmo erro. Contudo, dentro dos ônibus, metros e nas ruas, devemos ter monitoramento 24 horas por dia, de policiais capacitados. Por consequência, conseguiremos melhorar a qualidade de vida e da segurança.