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Enviada em: 05/03/2018

Os desafios para reduzir os casos de assédio sexual no Brasil, lamentavelmente, têm sido um grande fardo para as mulheres, perante a sociedade machista na qual estão inseridas. É indubitável que tal conjuntura é intensificada pelos homens que se sentem livres em ofender com palavras ou ações sexualizadas de baixo calão sem ter, portanto, algum tipo de punição por tais atos.      A campanha ''Chega de Fiu Fiu'',que visa combater o assédio sexual em espaços públicos, aponta que 85% das mulheres, das quais entrevistaram, já foram assediadas sexualmente, vale ressaltar de 83% das mesmas relatam não gostar de receber cantadas na rua, contrariando a ideia de que mulheres gostam de receber elogios em público ''neutralizando'' o assédio.     Aparecida Gonçalves, secretária nacional de enfrentamento à violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, defende que "É, sim, violência contra a mulher, independentemente do que digam os perpetuadores dessa prática'' em função de desrespeitar as mulheres, e,  além disso,  é cabível enfatizar que sempre que exista interação sexual não consensual é crime, e tem que existir uma punição por isso.     Faz-se relevante ressaltar que, o assédio sexual tem sido ignorado, a princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se ao fato do medo das mulheres em denunciar os agressores, mediante que uma denúncia não resolva a situação. Hoje, já está mais argumentado nas mídias, entretanto muitas vezes o agressor sai impune de suas consequências.     Assédio sexual não é culpa das mulheres, elas não são objetos. Com intuito de atenuar esse ato, é indispensável a adoção que medidas capazes de conscientizar a população desse assunto. Sendo assim, cabe a mídia divulgar tais fatos, como cabe também ao Governo Federal se mobilizar e discutir com atenção os ocorridos, não descartar essa violência e implementar uma punição aos agressores. Sob tal perspectiva, poder-se-á combater o assédio sexual no Brasil.