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Enviada em: 04/02/2018

O poder das mulheres contra o assédio sexual "Eu não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens; mas sobre si mesmas." Essa frase foi dita por Mary Wollstonecraft há séculos e continua sendo mais do que necessário repeti-la nos dias atuais. Dias esses em que a maioria das mulheres é tratada como propriedade pública, podendo ser tocadas sem consentimento; Dias esses em que essas mesmas mulheres são ofendidas e hostilizadas por desconhecidos. Assim como Mary Wollstonecraft, muitas mulheres lutaram e têm lutado para que  todas consigam ter poder sobre si mesmas. Muitas conquistas foram feitas, mas a luta ainda está longe de acabar. Em um ambiente onde o machismo foi implantado, passado de geração para geração, lutar contra o assédio sexual envolve uma série de desafios. Não é incomum ouvirmos ou lermos relatos de mulheres que ao denunciar um assédio sexual sofrido são julgadas e culpadas do que sofreram. Pior do que isso, ainda há mulheres que, por serem criadas em ambientes assim, nem mesmo conseguem distinguir quando são vítimas de um assédio sexual. Como é possível lutar contra um crime que pode ser tão oculto, até mesmo para as próprias vítimas? Levando em conta os pontos discutidos, o primeiro passo para lutar contra o assédio sexual é que as mulheres assumam o poder que têm sobre si mesmas, que não achem normal ter outros tomando posse de seus corpos, as deixando em posições extremamente desconfortáveis. Isso não é normal. Não é aceitável. Se torna de grande importância que a Secretaria de Políticas para as Mulheres e também movimentos feministas intervenham por meio de palestras e mídias digitais, conscientizando a todos sobre o que é o assédio sexual e sobre a necessidade de denunciar esses crimes. Crimes esses que devem ser punidos. Além disso, as ONGs têm um papel fundamental na luta contra o assédio já que esse crime pode fazer estragos na vida das vítimas que precisam ser acolhidas e apoiadas. Dessa forma,  é totalmente possível que as mulheres possam retomar o poder sobre si e possam ajudar umas às outras nessa luta que, unidas, vamos conseguir vencer.