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Enviada em: 06/02/2018

Mesmo após as diversas políticas criadas pelo governo - principalmente após o famoso caso Maria da Penha - que visavam um maior assistencialismo para as mulheres, a situação da população da população feminina no Brasil continua em intensa discussão. O assédio sexual, infelizmente, ainda é uma realidade para uma grande parcela de mulheres do Brasil e se medidas não forem tomadas. o índice desses crimes tende a aumentar ainda mais.       Ainda que uma pequeníssima parcela masculina também sofra assédio, é inegável que a parte feminina afetada por esse crime é esmagadoramente maior, o que nos leva a analisar com mais atenção o loco desse problema: a disseminação do machismo e do espírito patriarcalista, que cria a ilusão de que a vontade sexual do homem se sobrepõe ao direito de escolha da mulher, o que acaba, inevitavelmente, levando a casos revoltantes de assédio e abuso sexual e, em casos extremos, o estupro.     Com esse conceito machista incrustado entre o âmbito masculino, é natural que muitas mulheres já tenham sofrido, ouvido ou presenciado cenas de assédio sexual em diversos ambientes, como no emprego, no âmbito conjugal e nas relações interpessoais, por exemplo. Essa insegurança faz com que a população feminina viva em recorrente temor e desconfiança com constantes casos de assédio sendo veiculados nos meios de comunicação como, por exemplo, as recentes acusações ao produtor Harvey Weinstein por assédio sexual em Hollywood.         Tendo em vista o panorama preocupante que as mulheres se encontram no Brasil, é necessário que o Ministério Público intensifique e modernize o estatuto da mulher, permitindo maior interação da classe feminina com o poder público e maior intervenção de órgãos protetores da mulher, fazendo com que o coletivo feminino fique mais forte para combater o cenário machista vigente. Assim, podemos gradativamente suplantar a situação de medo que a população feminina vive em seu dia-a-dia.