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Enviada em: 13/02/2018

Inocentes, vestidas de culpa      O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. A cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem de se submeter ao sexo masculino. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são neutralizados.      O patriarcalismo sempre esteve presente, como por exemplo, as índias e negras sendo vistas como objeto sexual, como na posição do "Senhor do Engenho", consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da mulher em relação ao homem. Esse infortúnio também ocorreu pela repressão da Igreja as mulheres, na vestimenta, no modo de falar, agir, e a  célebre frade "bela, recatada e do lar".      Infelizmente, muitas ainda sofrem com a falta de amparo e acolhimento da justiça, e ao denunciarem são vistas como as provocadoras do assédio sofrido, várias são envergonhadas pela falta de credibilidade em sua denúncia, e o pior, aquelas que são encorajadas e conseguem fazer sua queixa, precisam realizar diversos exames ginecológicos (e isso é excelente), de sangue etc, mas, em certas ocasiões o prazo curto de tempo do exame direto de corpo de delito se esgota, consequentemente sem a prova física do estupro.      Tendo em vista aspectos observados, há uma deficiência em impossibilitar esses assédios, contudo, entende-se que com fiscalizações em ônibus, ambiente de trabalho, ruas iluminadas (independentemente dos horários) e também fiscalizadas, mais divulgações mostrando que a mulher nunca é culpada, cursos de autodefesa feminina gratuitos nas escolas, mais centros de apoio com médicos especializados e psicólogos, espalhados principalmente nos bairros periféricos onde o abuso é maior, provavelmente colocando em prática esse e outros projetos diminuirá o assédio.