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Enviada em: 19/02/2018

Desde a antiguidade, prevalecia a ideia prevista de superioridade masculina, em que a mulher era reduzida à condição muito próxima de objeto. Entretanto, vários pontos dessa visão são mantidos até os dias atuais, evidenciados na prática do assédio sexual, haja vista que as mulheres representam as maiores vítimas. Dessa forma, combater tal ação é de extrema necessidade e urgência hodiernamente.       Nesse sentido, o assédio sexual no Brasil é uma das faces da sociedade mais nefasta atualmente. Pesquisas sobre esse tipo de ação no país revelam que 85% das mulheres pesquisadas já tiveram seus corpos tocados no espaço publico, sem o consentimento delas. Nessa perspectiva, segundo o filosofo Jean-Paul Sartre,a violência, seja qual for a forma que se manifesta, é sempre uma derrota. Desse modo, o assédio sexual é uma grande derrota para o Brasil, tendo em vista o alto percentual relatado na pesquisa, de vítimas dessa violência, além disso também evidencia a necessidade de medidas que minimizem esse problema, que é a ação minima a ser realizada contra o retrogresso social que o assédio sexual promove.          Ademais, a objetificação da figura feminina acrescida da errônea superioridade masculina que “permitem” as palavras de baixo calão destinadas às mulheres e até mesmo o toque, estão ligados a uma ideia que precisa ser mudada. Segundo o filósofo Hegel a realidade muda quando o pensamento das pessoas se transforma. Dessa forma, é incontrovertível a necessidade da mudança de pensamento, que por sua vez, transformará a realidade.        Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. É preciso no Brasil o enrijecimento das leis acerca do assédio sexual, além disso campanhas em escolas, em especial nas aulas de sociologia tratando de construir valores diferentes dos quais fundamentam-se os que praticam o assedio sexual. Dessa maneira, então, o Brasil estará se tornando um lugar mais justo e seguro à todos. dos