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Enviada em: 19/02/2018

Apesar dos avanços a respeito dos direitos femininos, os abusos sexuais, contra as mulheres, ainda são casos frequentes na sociedade. Por certo, fatores como os paradgimas sociais e a impunidade dos infratores corroboram para o aumentos dos assédios e consequentemente dos estupros.    No mundo pós-moderno, os costumes e valores das sociedades anteriores exercem uma grande influência nos indivíduos. Dessa forma, a herança cultural, proviniente das sociedades patriarcais, constrói paradigmas sociais que regem o âmbito coletivo. Nesse sentido, a mulher é considerada um objeto submisso ao homem, uma vez que, a socialização, na maioria das vezes, impõe esse fato. Assim, percebe-se que os casos de assédios e abusos contra as mulheres são decorrentes do caráter social machista baseado em aspectos socioculturais.     Além disso, a impunidade dos infratores contribui para a manutenção dos assédios. Com isso, a maioria das mulheres que sofrem algum tipo de abuso ficam acuadas e não denunciam os transgressores, uma vez que, a burocracia é lenta e ineficaz. Esse fato implica na diminuição do número de denúncias e consequentemente no aumento dos assédios. Isso é evidenciado pela pesquisa realizada pela campanha "Chega de Fiu Fiu", que constatou que mais de 80% das mulheres tiveram seu corpo tocado sem permissão.     Portanto, é necessário que as familias, por meio da socialidade dos jovens, promovam o contato com diferentes valores e culturas afim de proporcionar uma socialização que respeite os gêneros. Além disso, há a necessidade que o governo promova maior agilidade burocrática para punir os infratores e minimizar os casos de abuso sexual contra a mulher.