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Enviada em: 21/02/2018

Nos famosos gibis do justiceiro Homem Aranha, o personagem flagra um grupo de homens intimidando e ameaçando uma mulher, a assediando. Com raiva de tal situação o herói chega e salva a mulher. Já fora da literatura, isso é uma realidade no Brasil, onde mulheres, diariamente se tornam reféns desta violência, seja ela verbal ou sexual.   Segundo uma pesquisa realizada por duas jornalistas, chamada ‘’Chega de Fiu Fiu’’, 85% das mulheres já tiveram seu corpo tocado em permissão em ambientes públicos. Desta forma, tal dado confirma a banalização do assédio no Brasil, evidenciando a desigualdade de gênero e as raízes do machismo em nossa sociedade. Onde, acreditam que as mulheres são indefesas, objetos sexuais e que podem ser obrigadas a fazerem o que não querem.    Contudo, caminhamos lentamente em direção a uma solução para o problema. Apesar do assédio ser um crime, muitas pessoas não denunciam seus agressores por medo de serem identificadas e com isso serem mais agredidas. Desta maneira, o Governo junto a ONG’s considerou o dia 18 de maio como o Dia Nacional do Combate ao Assédio, com o intuito de conscientizar a população. Neste prima, podemos citar também a atriz Angelina Jolie que denunciou o produtor de Hollywood, Harvey Weinsten, por assédio; incentivando mulhres em todo o mundo a fazer o mesmo.     Portanto, medidas são necessárias para mudar esse impasse. É mister que o Ministério da Justiça crie junto a Polícia Civil uma ouvidoria online que receba casos de assédio e os investigue, punindo os agressores. Ademais, o MEC realizar palestras nas escolas com o intuito de mostrar a importância de se respeitar todos. Para acabar com o machismo, a desigualdade de gênero e a cultura do assédio. Pois como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.