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Enviada em: 21/02/2018

Violências sistêmicas contra as mulheres são uma extrema manifestação da desigualdade construída historicamente no brasil. O assédio sexual vem tornando-se rotineiro na vida das mulheres, e os desafios contra essa prática vem se agravando, são abusos nos transportes públicos, na própria casa e no trabalho, afetando a vida social e pessoal da vítima.    O assédio em transportes públicos e privados, não é incomum,  foram muitos os casos registrados no ultimo ano, como o caso que ocorreu em 29 de agosto de 2017, em que um homem ejaculou sobre o pescoço e os ombros da vítima que estava sentada em um banco de ônibus, o acusado foi preso e dias depois foi libertado, pela sentença de não ter feito nenhum constrangimento à jovem. Esse foi apenas mais um caso em meio a tantos outros que fizeram com que surgisse o debate de como a legislação brasileira recebe o agressor.    Segundo dados do Datafolha de São Paulo, 503 mulheres são vítimas de agressão domiciliar a cada uma hora, e 3 a cada 5 mulheres sofrem violência sexual em seus próprios relacionamentos, a cultura machista está impregnada na sociedade. Segundo dados da Secretaria para politicas de mulheres (SPM) no primeiro semestre de 2016 dos registros recebidos, 5,92% foram por assédio do local de trabalho, que brotam de piadas machistas, elogios com palavras de baixo calão, compartilhamentos de mensagens em redes sociais.    Portanto, pra combater essa prática, é necessário a interação da sociedade e do governo, é preciso dar mais ênfase em campanhas publicitárias que reafirmem o sigilo e profissionalismo em todos os casos, assim aprimorando a capacitação dos profissionais. Ao poder judiciário e ao sistema de segurança pública, cabe a reflexão do que significa a violência contra a mulher em seu parâmetro, e assim estimular mudanças significativas em todas as dimensões.