Materiais:
Enviada em: 02/03/2018

De acordo com o filósofo Rousseau, o ser humano é um produto do ambiente em que vive. Sendo assim, a cultura e a educação são capazes de modificá-lo. Todavia, se o espaço coletivo propiciar uma visão errônea sobre as mulheres e os elementos de mudança forem ineficientes, então haverá muitos casos de assédio. Faz-se necessário, por conseguinte, analisar o papel da formação educacional e o Poder Jurídico do país.     Em um primeiro plano, conforme o educador Paulo Freire, a educação é o principal fator que muda a sociedade. No entanto, as escolas públicas não possuem um projeto para falar sobre o assédio sexual que há tempos torna o público feminino em vítimas. Dessa forma, o patriarcalismo invade os palcos escolares e faz com que direções de colégios peçam para que meninas não usem shorts para não incitar o desejo sexual de meninos.    Além disso, em meados de 2017, aconteceu no transporte público brasileiro o caso de um homem ejacular em uma mulher. Esse acontecimento ganhou repercussão, ainda mais porque o acusado foi solto e no dia seguinte cometeu o mesmo ato. Isso fez com que ficasse explícito uma brecha na lei em que para ser enquadrado era necessário a prática carnal, como não teve,  foi apenas multado.    Torna-se evidente, portanto, que por meio de medidas é possível solucionar essa problemática. Logo, o Ministério da educação, aliado a Ongs educacionais, deve implementar nas escolas públicas e privadas o plano de gêneros para falar sobre o machismo e o abuso contra a mulher. Urge,também, que o Poder Legislativo reveja a lei que criminaliza o assédio sexual a fim de impedir que haja outras interpretações e detenha o acusado não permitindo, por sua vez, o pagamento da multa. Desse modo, são as ações positivas as responsáveis pela mudança no mundo, segundo o ativista Nelson Mandela.