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Enviada em: 05/03/2018

Há pelo menos 2500 anos, alicerçou-se a construção ideológica da superioridade do homem em detrimento da mulher. Ainda no século XXI vivemos em uma sociedade demarcada pelo machismo onde o assédio sexual é uma das grandes aflições que atingem as mulheres que tem sua imagem e corpo desrespeitados quotidianamente seja no espaço publico ou privado.  Entre as formas de assédio públicos mais comuns temos o assovio, olhares insistentes, comentários de cunho sexual, xingamentos e exibição de partes íntimas. Essas situações de assédio colocam a mulher em uma condição constrangedora e indigna, podendo causar-lhe insegurança e desconforto no trabalho, abalos psicológicos, baixa autoestima, dentre outros efeitos em seu bem-estar e sua vida profissional.    Dados da BBC Brasil mostram que mais de 50% das mulheres brasileiras já tiveram seu corpo tocado sem permissão, os dados ainda mostram que menos de 15% delas reportam o abuso. Mesmo com as leis de proteção a mulher a maioria dela deixa de denunciar por motivos como Vergonha, medo do assediador e de não acreditem em sua palavras muitos os outro, sociedade marcada pelo machismo ,a sociedade não apresenta um ambiente onde se sintam seguras a denunciar.    Por conseguinte, vemos que o assédio sexual causa enormes danos a vida das mulheres por isso medidas devem ser tomadas para findar esse problema. O estado juntamente com os órgãos de defesa a mulher devem promover ações na sociedade que incentivem o respeito a mulher e banalizar a cultura machista que tanto penaliza a mulher. Aos pais cabe educar os filhos de forma igualitária independente do sexo para que cresçam e se tornem adultos sem preconceito e assim reverter a construção ideológica a que cerca a mulher.