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Enviada em: 05/03/2018

Na contemporaneidade, têm-se discutido acerca do assédio sexual no Brasil. Nesse cenário, sabe-se que a população feminina, no limiar do século XXI, ainda é alvo nos índices criminais de abusos do gênero. Vestimentas, empatia e gostos musicais, almejam ocultar esses edemas sociais decorrentes desde o período neolítico da pré-história humana, onde a opressão às mulheres é cultivada.     Em primeira análise, cabe pontuar que a superioridade sexual permeia a sociedade brasileira, insistindo desse modo, na constante discrepância de valores sociais entre homens e mulheres. Além disso, vale ressalvar que a cultura machista é uma herança que visa a mulher como um meio de reprodução e de prazer.     Ainda convém lembrar que, devido a escassez de ações políticas preventivas e ineficiência do sistema jurídico do Brasil, raramente consequências são tomadas em prol dos assediadores, os quais praticam o assédio sexual frequentemente sem repreensões, corroborando para cicatrizes abertas nas vitimas e abismos cada vez mais profundos para a sociedade contemporânea. Como julgou Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem. Tomando como norte a máxima do autor, afim do prazer pessoal, o homem ignora a ética e a moral, infringindo normas sociais.       Por conseguinte, providências devem ser tomadas para a tentativa de solucionar o impasse. É evidente que a problemática deve ser analisada com cautela, logo esta será sanada gradualmente, apenas. Portanto, o Estado deve promover correções aos assediados, além de tratamentos psicológicos diários. Além disso, é necessário que a mídia e centros escolares trabalhem em prol da conscientização de atos de assédio com campanhas e palestras, visando o combate ao crime. Pais devem educar seus filhos com palavras e exemplos que auxiliem na disseminação do machismo, priorizando a igualdade de gêneros. Desse modo, o assédio sexual perderá forças na sociedade.