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Enviada em: 03/03/2018

Na novela “O outro lado do paraíso”, a personagem Laura é assediada e abusada pelo seu padrasto. De maneira análoga, encontra-se a realidade das mulheres no Brasil. Nesse sentido, dois aspectos se fazem relevantes: o legado histórico-cultural e a cultura de romantização do estupro nas mídias. Diante do exposto, para garantir uma vida melhor para as mulheres, medidas precisam ser tomadas.  Em primeira análise, é valido discutir a respeito dos reflexos históricos machistas e sexualistas na vida das mulheres. Dados estatísticos declaram que quatro em cada dez mulheres já sofreram assédio sexual de maridos, desconhecidos ou patrões. Desse modo, chama-se a atenção para o pensamento machista do homem, que ainda vive com a ideia que as mulheres são objetos para satisfazê-los. Por consequência desse fato, os índices de denuncias crescem cada vez mais e o assédio está presente cada vez mais cedo na vida das meninas.  Vale também ressaltar que as mídias estão cada vez mais romantizando o estupro. Casos com o da novela “O outro lado do paraíso” e o livro “Lollita”, deixam explícito a falta de conhecimento sobre o assunto retratado. A cultura do estupro está tão enraizada no núcleo da sociedade que os escritores e leitores não sabem diferenciar o certo do errado, passando a banalizar as graves consequências de um assédio e/ou estupro.  Tendo em vista todos os aspectos necessários é imprescindível que haja medidas para solucionar essa impasse. Em razão disso, o Ministério da educação juntamente com a sociedade devem criar projetos como: brincadeiras, teatros, danças e palestras para conscientizar as crianças a fim de dar um basta nos pensamentos e comportamento patriarcais e abusivos entre meninos e meninas. Além disso, as mídias sociais junto com ONG´s precisam criar novelas, filmes e propagandas educativas para instruir os cidadãos. Assim a frase de Martin Luther King fará total sentido, dizem que “Toda hora é hora de fazer o bem”.