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Enviada em: 09/03/2018

Desafios para reduzir os casos de assédio sexual O livro "O cortiço" de Aluísio Azevedo narra a história de uma mulher negra onde seu patrão a assediava, e isso era algo comum na época. Fora da ficção, assédio sexual ainda acontece não só no Brasil como no mundo, onde recentemente o ator José Mayer da Rede Globo de televisão esteve envolvido em caso de assédio, o que fez com que a discussão viesse à tona, todavia, será mesmo que o Brasil demonstra de fato importância com tal assunto?  De acordo com o site de noticias G1, mais de 50% das mulheres relatam terem sofrido algum tipo de assédio sexual,onde muitos simplesmente ignoram os dados assustadores, e até mesmo onde as vitimas que levam a culpa,sendo demitidas de seus respectivos empregos sem direito à nada. Infelizmente, a mulher ainda é vista, por muitos homens, como objetos sexuais,e isso se torna alarmante quando o homem com essa visão se torna seu chefe, afinal, na visão de muitos isso o torna dono de sua funcionária. Acrescenta-se que, o assedio sexual não traz consigo apenas propostas por relações sexuais com chantagens ou ameaças, desencadeia também consumar algo muito além, o abuso sexual, como o caso de Gabriela Vallim, hoje com 22 anos, em que aos seus 12 anos de idade, foi abusada sexualmente pelo próprio padrasto, em seu relato ela afirma: "Por muito tempo eu fiquei sem usar saia, shorts, blusinhas, porque achava que o problema estava comigo". Diante disso, é necessário que, assim como as vítimas que já  passaram por isso, apesar de difícil como é, denunciem, não omitir faz uma grande diferença, e aos que possuem o poder legislativo, acrescentem, mais do que fiança, uma ordem penal em um nível elevado ao crime em que o individuo cometeu, seja por assedio sexual ou abuso sexual, quaisquer desses crimes deve ser inaceitável em um mundo que evolui a todo instante.