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Enviada em: 11/04/2018

O extermínio de práticas criminosas e desmoralizantes constitui-se um desafio para uma sociedade conservadorista e inerte como o Brasil. Sob tal óptica, a ideologia machista instigada pelo catolicismo no período pré-colonial corrobora hodiernamente a luta de classes, em especial à feminina, pelos seus direitos e dignidade. Portanto, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    A princípio, é relevante aduzir que ações como o ocorrida em agosto de 2017, por Diego Novais, ao ejacular em uma mulher dentro do transporte coletivo, explicita o predominante caráter rastilho e indolente de muitos em meio às atuais leis vigorantes em nosso país. Assim, em virtude de tais episódios desmoralizantes, torna-se observável o descumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos - a qual garante a base à dignidade. Sobretudo, a veracidade da máxima literária machadiana, ao expor: "suporta-se com muita paciência a dor no figado alheio".   Outrossim, a ideologia machista atualmente presente na sociedade brasileira, dá-se como fruto de uma ancestralidade essencialmente conservadora. Decerto, tais preceitos influenciam à condutas cotidianas de inferiorização e violência nos mais diversos âmbitos. Assim, infere-se o patriarcalismo como um dos intermediadores de tal problemática, sendo necessário o extermínio.   Fica claro, portanto, que os casos de assédios sexuais decorrem da inércia governamental e do ideal de muitos. À vista disso, mostra-se crucial a efetivação de novos estatutos que sentencie a tolerância zero à qualquer ato de agressão humilhante e de natureza sexual - impondo prisões inafiançáveis e de maior duração. Ademais, é necessário o destrinchar das hodiernas concepções machistas por campanhas midiáticas que incentivem "a educação de berço", explicitando conteúdos aos pais e crianças sobre a importância da igualdade de gêneros. Destarte, com tais primas vivenciaríamos uma arrazoada e livre de qualquer mal estigma.