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Enviada em: 16/03/2018

Definido como uma perseguição insistente e inconveniente que tem como alvo uma pessoa ou um grupo, o assédio tem intensificado-se cada vez mais na sociedade, visto que, ainda encontram-se presente as concepções preconceituosas sobre a inferioridade da população feminina à masculina. Desse modo, é possível afirmar que esse representa um contraponto a ser enfrentado de forma mais expressiva pela população. Nesse contexto, deve-se analisar como as ideias de conservadorismo aliado à insegurança das mulheres ao registrar denúncias contra os agressores provocam os casos de tal problemática no Brasil.       É indubitável que os conceitos conservadoristas são os principais responsáveis pelas práticas de assédio. Isso acontece porque, no corpo social em que vivemos, ainda é pertinente a ideia de que as mulheres são consideradas fracas e frágeis. Em decorrência dessa visão, elas, muitas vezes acabam sendo alvo de cercamento, onde os assediantes as deixam em situações de pleno desconforto.      Atrelado às perspectivas conservadoras, nota-se que a insegurança feminina ao relatarem queixas aos praticadores do assédio é comum. Isso porque, esses praticadores, comumente ameaçam as vítimas, deixando-as amedrontadas e instáveis. Isso torna-se ainda mais fluente quando somado aos processos de fiscalização do Governo, visto que não são de total eficiência.       Muitas são as medidas à serem tomadas para a amenização desse impasse. Portanto, a fim de reverter essa situação, cabe ao Governo, por meio de implementação de políticas públicas, não só a criação de leis que sejam mais hábeis como também uma maior rigorosidade ao fiscalizá-las. Ademais, a instalação de mais postos de denúncias, onde os registros possam acontecer de forma anônima, livrando as vítimas de ameaças. Dessa forma, possibilitando que as mulheres sintam-se mais seguras e livres de quaisquer tipos de incômodo.