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Enviada em: 28/03/2018

O assédio é definido como atos repetitivos, dentre eles, incluem-se contatos físicos forçados, insinuações e convites insistentes. A persuasão ocorre principalmente às mulheres, porém os homens também são assediados - em escalas menores. No limiar do século XXI, os espaços públicos e locais corporativos tornaram-se palco para a insegurança feminina no que se refere ao assédio. Então, é evidente que há desafios para enfrentar-se a impertinência sexual que está presente no meio brasileiro, o que exige um amplo debate social e a intervenção sobre essa problematização. Em primeiro plano, as mulheres são alvos da marginalização cometida pela sociedade machista desde a era patriarcal. As cantadas, toques e olhares feito por homens em ambientes público, como as praças e avenidas, têm por consequência o amedrontamento do chamado "sexo-frágil" e a privação delas nesses locais. Prova do que foi supracitado é a pesquisa online realizada pelo blog Think Olga, em que cerca dos 99% dos quase 8 mil participantes dizem ter sofrido algum tipo de assédio nas ruas brasileiras e evitam a passagem pelos mesmos locais em que foram sitiados. Outro fator é que a impertinência não se limita somente nas ruas, mas também acontece no parâmetro trabalhista. Isso ocorreu com Sandra Annenberg, que ao prestar uma entrevista de emprego foi assediada sexualmente para ser contratada. Entretanto, ela não se compactuou com a subordinação, o que a levou a perda de várias oportunidades. Ademais, esses fatos só contribuem negativamente para a construção de um cenário sem soluções eficazes. A insistência do assédio sexual é, portanto, uma geratriz de desafios retrógrados à sociedade contemporânea. Primeiramente, o Ministério de Comunicações(MC) deve exibir e denunciar o assédio que acontece nos meios corporativos e em ambientes públicos, para que com isso seja mais fácil de o Governo tomar medidas necessárias. Simultaneamente, o MC deve incentivar as mulheres assediadas a denunciarem o abuso sofrido. Por conseguinte, as medidas que o governo deve tomar não é só de aplicar penas mais rigorosas aos assediadores, mas também promover a fiscalização em empresas privadas e públicas, verificando se há o cumprimento da Lei 10.224 promulgada em 2001.Por fim, o Poder Público estará assegurando a condição psico-física da mulher e mostrará autoridade em relação aos problemas sociais.