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Enviada em: 03/05/2018

Como consequência de nossa cultura de base machista, as mulheres são, em várias situações, desrespeitadas. O assédio moral é um exemplo destas, situação na qual homens educados na cresça da superioridade masculina, transpõem os limites do cortejo e adentram ao espaço do desrespeito. Transformar essa cultura, bem como, incentivar à denuncia, constituem-se nos principais desafios para reduzir o assédio sexual e outras formas de violências machistas.       Em conjunto com inúmeros bons valores o filósofo Aristóteles nos herdou, também, ideias pouco nobres, como a misoginia, que pregava a total inferioridade e submissão do sexo feminino em relação ao masculino. Essa ideia foi base para a construção de nossa atual cultura machista. em decorrência desta, muitos homens se vêm no direto de agirem como quiserem em relação às mulheres, e estas teriam o dever de aceitar inertes. Percebemos que tal sentimento de posse, fomenta os inúmeros casos de assédio sexual que vemos nas ruas, ou nos jornais,quando há coragem par denunciar.        Ressalta-se ainda que, somada à cultura machista, temos a falta de incentivo às mulheres para que  possam denunciar tal crime.Tal fato deriva da ausência de instrumentos do estado para acolher as denuncias e punir os infratores, haja vista, que delegacias especializadas em crimes contra as mulheres, ainda, são poucas e centralizadas nos grandes centros urbanos, este cenário, repassa às mesmas a sensação de desamparo diante o problema. Contribuindo, dessa forma, para sua continuidade.       Diante do exposto, entende-se ser fundamental a construção de uma contra cultura o machismo, para tal o Ministério da Educação, em parceria com movimentos feministas, deve implementar no ensino fundamental e médio, um calendário de dias de convivência de gênero, com a realização de rodas de conversa sobre o tema. Tornando esses jovens futuros adultos aversos ao machismo. Acrescenta-se ainda, a necessidade do Ministério da Justiça ampliar o número de delegacias da mulher.