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Enviada em: 06/04/2018

Mulheres vítimas da violência sexual    Ao fazermos uma análise sobre a sociedade, observamos que em meados de 1500 momento histórico conhecido como descobrimento da América e mais tarde colonização do Brasil, eram notáveis os casos de estupros e violência contra a mulher, mais propriamente índias e escravas negras. Como disse o filosofo Chinês Confúcio ‘’Se queres prever o futuro, estuda o passado”. Desse modo podemos observar que a problemática atual do estupro contra mulheres, crianças e adolescentes, não está tão distante à da colonização, onde os estupradores e assediadores ficavam impunes e as vitimas ditas e vistas como culpadas, ou como mero objeto sexual e até mesmo como propriedade.     Dentre os inúmeros motivos que levam os autores a impunidade está o fato das vítimas não denunciarem seus agressores, pois em muitos casos o crime é cometido por conhecidos e até mesmo por pessoas do círculo familiar, além dos ambientes de trabalho, educação, transporte público, etc. Em muitos casos essas mulheres sofrem ameaças de retaliação, e também pela falta de apoio familiar, acaba renunciando o direito de denunciar o ocorrido.     Ademais a situação se agrava com a existência da cultura da culpabilização da mulher pelo estuprador e pelo corpo social. Referindo-se a vestimentas inapropriadas, atitudes e ao porquê da vítima estar andando pelas ruas em determinadas horas, desacompanhada. Em consequência, esses fatores acabam aumentando o número de novos casos, já que os assediadores não são presos, além também da falta de denúncias.     Tendo em vista os aspectos observados é imprescindível a necessidade de uma tomada de medidas que faça esses crimes serem resolvidos, e futuramente até inexistentes. De tal forma seria interessante que a mídia abordasse esse tema por meio de novelas e documentários, transmitindo a importância da vitima ser vista como tal, e não como autora do próprio crime sofrido, agindo assim como objeto incentivador para a denúncia da transgressão. Como também seria interessante a parceria dos três poderes, o executivo, aplicando as leis de forma mais rigorosa, e os poderes legislativo e judiciário, criando políticas públicas, como leis que protejam a mulher, e viabilize a rigidez e a agilidade em investigar e julgar esses processos, por sua vez condenando os criminosos. Só assim diminuiremos os inúmeros casos de estupro e impunidade, construindo então uma sociedade mais segura para todos.