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Enviada em: 04/04/2018

Observa-se, nos meios midiáticos, um debate acerca dos desafios para reduzir os casos de assédio sexual. Desse modo, vê-se o quão a sociedade brasileira banalizou a insistência carnal de uma simples “cantada”, no século XXI, os casos desse acontecimento tornaram-se comum. Nesse contexto de assédio, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o caso de não precisar o contato físico para ocorrência de um assédio e a falta de sensibilidade da parte dos homens para com a situação revelada.        Em primeira analise cabe pontuar que, segundo Simone de Beauvoir “o homem é definido como ser humano e a mulher, como fêmea.”, o passado patriarcal brasileiro explica de maneira suscita o quão a mulher é vista desta forma deste as primeiras civilizações e o sexo feminino é tratado inferior ao do sexo oposto. Uma prova disso, tem-se por inúmeros casos de mulheres sendo violentadas todos os dias por homens machistas e retrógrados. Além disso, não precisa de um toque para concretizar abuso, a prepotência de declarar palavras de baixos calão já se identifica crime.        Ademais, convém frisar que muitas mulheres já foram de alguma forma acochadas e abusadas. Comprova-se isso com uma pesquisa realizada pelas jornalistas Juliana de Faria e Karin Hueck que revelou de fato que mais da metade das mulheres já foram assediadas, isso reflete uma falta de conscientização da parte masculina. Hodiernamente, o sexo feminino sofre mais com essa falta de respeito, podendo gerar problemas psicológicos.        Fica evidente, portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que ainda exista casos de assédio todos os dias, sendo a maior parte não denunciadas pelas vítimas. Isso pode ser amenizado com políticas mais rigorosas e ressocialização do indivíduo que prática tal ato. Além disso, e essencial que exista uma parceria entre o governo, escolas e famílias para atenuar o problema em questão, como por exemplo: o poder legislativo criando punições mais rigorosas até penas para os infratores, as escolas com palestras para ensinar as crianças que homens e mulheres são iguais e, portanto, não merece ser denegridos com palavras e a família com a educação dos mesmos. Tornado assim, uma país mais igualitário.