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Enviada em: 20/04/2018

O assédio sexual é caracterizado quando ocorrem abusos, os quais podem variar de uma piada obscena até a violação sem o consentimento de uma das partes. Infelizmente, esse ato é recorrente e atinge, principalmente, as mulheres. Diante disso, é necessário evidenciar os desafios para a redução deste crime que passam pelo âmbito cultural até a impunidade.       Primeiramente, é necessário abordar o que causa essa prática na sociedade. Nas civilizações grega e romana existia o chamado patriarcalismo, o qual os homens gozavam de privilégios sociais como a liderança familiar e política. Assim, as mulheres eram subjugadas ao representante. Então, houve períodos de racionalidade como o iluminismo no século XVIII, mas os resquícios de submissão feminina ainda persistem, prova disso é a neutralidade social perante a situação em que um homem faz piadas obscenas a uma desconhecida.       Essa passividade ocorre muito em função da impunidade, pois não há leis que as defendam e dessa forma acontecem os abusos. Assim, foram vistos incidentes Brasil adentro em 2017, onde agressores foram presos e libertados horas após terem ejaculado em outras nos transportes coletivos. Imediatamente, alguns desses tornaram a ser presos com a mesma acusação. Deste modo, fica amostra a neutralidade social e mostra o assédio como consequência de uma comunidade, naturalmente, machista.       Portanto, é necessário superar estes desafios para acabar com o assédio sexual. Para isso, o ministério da educação pode incluir na base curricular a abordagem histórico-social a respeito deste tema nas aulas de sociologia, com a intenção das gerações futuras entenderem a gravidade e a forma de combate a este crime. O governo por sua vez, deve combater a impunidade criando leis que exijam a reclusão dos indivíduos agressores, para que haja redução destes casos, principalmente, em ambientes coletivos.