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Enviada em: 14/04/2018

Martin Luther King diz: “o que me preocupa não é o grito dos mais, é o silencia dos bons”. Esse pensamento pode se encaixar perfeitamente no drama vivido por muitas mulheres todos os dias, o assédio sexual. Tal crime tem aumentado a cada dia, estas são assediadas constantemente, o medo as impede de tomar medidas necessárias, e isso as fazem ficar caladas.     A violência contra o sexo feminino se estende há anos, todos os dias mulheres são violentadas, agredidas, e principalmente, assediadas por homens em espaços públicos. É possível ver em noticiários diariamente, depoimentos de mulheres que são assediadas, sejam esses assédios cometidos em metros, rodoviários, ônibus, nas ruas, sem contar que, quando há exageros da parte do sexo masculino, elas têm o seu corpo tocado, sem que haja seu consentimento.          Dados estatísticos, segundo a Campanha Chega de Fiu Fiu, revelam que 85% das mulheres pesquisadas, já tiveram seu corpo tocado sem permissão publicamente, e ainda, entre os anos de 2009 a 2011 houve mais de 17 mil feminicídios no Brasil. É possível acreditar? Muitas delas acabam não denunciando por medo, ou vergonha de pronunciar tal fato, o que gera maior número de criminosos desse tipo, a solta, e cometendo diariamente esse crime.      Portanto, faz-se necessário a criação de novas delegacias femininas, para receber essas denúncias, e o apoio de profissionais especializados nessa área. Medidas de proteção para aquelas que tomarem a iniciativa de denunciarem, caso haja ameaças da parte de quem cometeu o crime. Organização de campanhas, incentivando as vítimas a falarem e a tomarem atitudes, deixando assim o medo de lado, seria ideal para diminuir tal problema e o aumento diário desses casos. Acabar com o assédio de vez é difícil, mas é preciso que alguém dê o grande primeiro passo.