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Enviada em: 15/04/2018

A cultura do assédio sexual está presente na sociedade por décadas. O fato, ao qual a Organização Internacional do Trabalho relaciona com o poder e a inferioridade feminina no contexto social, tem se intensificado com a objetificação da mulher. Acarretando sentimentos de medo nas pessoas vivem este drama diariamente.   No Brasil, essa realidade está presente no dia a dia de boa parte da população. Seja ao utilizar um transporte coletivo, como ônibus ou metrô, ou em uma caminhada diária, onde se ouve várias cantadas e palavras de baixo calão. Sendo que, de acordo com a campanha "Chega de fiu-fiu", 85% das participantes já tiveram seu corpo tocado sem seu consentimento.  Uma das palavras que definem o assédio sexual é inaceitação, e foi justamente este sentimento que tornou público casos de assédio envolvendo atores de Hollywood. Não é segredo que esta pratica está presente na indústria cinematográfica, mas a iniciativa de denúncias feitas por atrizes, secretárias e outras vítimas, encoraja outras mulheres a fazerem o mesmo. Pois, um dos grandes desafios para as mesmas é a denuncia, que muitas vezes não é realizada e, quando ocorre, as vitimas podem ser repreendidas.   Portanto, cabe ao Supremo tribunal de Justiça, juntamente com os órgãos de  segurança pública, garantir que a lei seja cumprida, mediante a denúncias, para aqueles que praticam tal crime, além de incentivar, com palestras para a comunidade, denúncias deste ato. Sendo que, o Ministério da Educação em parceria com as instituições de ensino e os responsáveis pelo convívio social do aluno, trabalhe a igualdade de gêneros e social e, ainda, o respeito ao próximo, evitando disseminar a cultura do machismo. Pois, como disse Paulo Freire: "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.".