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Enviada em: 17/04/2018

Desde a colonização do Brasil viu se o homem usar a natureza de modo responsável com a monocultura e a extração do pau-brasil. Atualmente, a questão em pauta é a expansão do agronegócio dentre os parâmetros do desenvolvimento sustentável. Contudo, a dificuldade encontra-se nos danos socioambientais causados por esse mercado, seja pela ótica hipercapitalista, seja pela falta da alteridade pós-moderna.    Uma das principais problemáticas do crescimento do agronegócio é a visão hipercapitalista desse ramo. Isso acontece, por conta da lógica empresarial contemporânea, ou seja, que muita das vezes visa o lucro a qualquer custo ,conforme analisado por Karl Marx com o materialismo histórico. Assim, os impactos ambientais se tornam realidade no país devido à preocupação apenas financeira, como consequência disso, tem-se o aumento do desmatamento e do desperdício hídrico, por exemplo, através da agricultura e da agropecuária.    Além disso, outro entrave do desenvolvimento consciente é o exacerbado individualismo de muitos indivíduos, isto é, a dificuldade em se colocar no lugar do outro. Isso ocorre porque, segundo observou Zygmunt Bauman  as relações sociais da modernidade são fluidas e desenvolvidas sem afeto e empatia. Com isso, a expansão do agronegócio não se compadece dos eventuais desapossamentos de pequenos produtores e tribos indígenas, por exemplo. Dessa forma, cresce o conflito no campo entre latifundiários e minifundiários e o desemprego, reflexo do problema social.    Portanto, medidas são necessárias para solução do impasse. É essencial ,primeiramente, que o Governo Federal, agentes do mercado do agronegócio e economistas revisem o atual modelo econômico e desenvolvam um plano mais sustentáveis, com a diminuição dos impostos aos agricultores que cumprirem metas ecológicos anuais, como  o baixo índice de desmatamento em sua área de produção, para que, dessa forma, aos poucos esse mercado esteja plenamente adequado à natureza. Outrossim, é fundamental que nas escolas de ensino básico, o Ministério da Educação crie pequenas materiais escritos propondo dinâmicas pedagógicas entre os alunos, que seriam ministradas pelos professores mostrando a importância do outro e assim combater a cultura da falta de alteridade.