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Enviada em: 18/04/2018

Necessidade de uma transformação socioambiental       Com o avanço desenfreado do agronegócio no país, surgem problemáticas de cunho ambiental e social. Nessa perspectiva,  no hodierno,  a destruição de biomas, como a mata atlântica e o cerrado, os quais tem mais de 70% do seu território degradado, e a má distribuição de terras no país, tornam o cenário desafiador. Dessa forma, seja pelo desmatamento de áreas importantes para o meio ambiente, seja pela extrema desconcentração de renda, faz-se necessária uma transformação socioambiental.       Mormente, apesar de ser um dos principais pilares da economia brasileira, o agronegócio não se torna um ramo isento de seguir limites ambientais regidos por lei. De maneira análoga, a expansão agrícola, principalmente, ultrapassa limites de preservação, como: uso abusivo de agrotóxicos, utilização ilegal de água  para irrigamento de lavouras, violação do perímetro minimo de mata cíliar, entre outros fatores imorais, que causam danos a curto e longo prazo. Além disso, praticamente, fixou-se o conceito de que o desmatamento é preciso para aumentar a área plantada, entretanto tal ação, culmina em um dano exorbitante a fauna e a flora do local desmatado, pois as árvores, principalmente da Amazônia, ambiente alvo na atualidade, abrigam muitas vidas, sejam elas animais ou vegetais.       Ademais, outra polêmica dinamizada com a expansão do chamado "agribusiness", é o frequente aumento dos latifúndios, o que obriga a proprietários de pequenas áreas de terra a prestar serviço aos grandes empresários agrícolas, ou vender a sua propriedade a estes. Sob tal ótica, tal fator faz com que a concentração de renda do país tenha elevação constante, pois quem é rico fica mais rico e quem é pobre fica mais pobre. Outrora, está no artigo 3° da Constituição Federal, que é de caráter governamental erradicar a pobreza e as desigualdades sociais no país. Assim, é de suma importância que o governo  assegure e cumpra com que está escrito na Carta Magna do país, pois como proferido por Aristóteles, filósofo grego, é preciso tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.       Por conseguinte, existem leis contra crimes ambientais, outrossim, para que o governo possa executá-las contra os grandes empresários agrícolas, compreende-se que, primeiramente este deve cumprir com seus deveres legais, assegurados pela constituição. Infere-se, portanto, que a mudança deve vir de todo o mecanismo, e após isso acontecer, é preciso fazer com que às leis sirvam de métodos coercitivos eficientes, barrando novos avanços em áreas nativas, e diminuindo severamente o desmatamento. Além disso, faz-se necessário, estimulo a pequenos proprietários, como por exemplo, incentivar a construção de estufas, permitindo a estes, financiamentos agrícolas com juros acessíveis, para um dia, talvez, poder-se-á viver em um Brasil livre de polêmicas sobre o agronegócio.