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Enviada em: 28/05/2018

Com o fim da Segunda Guerra Mundial a fome tornou-se um problema eminente gerado pelo conflito. Na década de 50 surge a Revolução Verde, propondo mecanização da produção agrícola aliada ao uso de fertilizantes e sementes geneticamente modificadas, garantindo uma produção maior em menor tempo. No Brasil, a Revolução Verde chegou em meio ao regime militar, e foi um dos pilares do chamado "milagre econômico", possibilitando a condição de grande exportador mundial.       Estudos recentes comprovam que o uso de fertilizantes químicos são prejudiciais a saúde humana, colocando em risco tanto o trabalhador rural quanto o consumidor. Ademais, o uso de fertilizantes químicos aliado ao manejo irregular do plantio, como queimadas, proporcionam um esgotamento do solo e comprometem a biodiversidade local. O Brasil é considerado um dos maiores consumidores de agrotóxico no mundo, onde cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros por ano, o que revela que este "envenenamento" está longe de acabar.     Outrossim, as práticas relacionadas a expansão do agronegócio proporcionam uma intensa concentração fundiária. Seguindo a lógica capitalista, os grande latifundiários estão sempre em busca de novas terras afim de aumentar a produção agrícola, e por conseguinte, aumentar o lucro gerado pela produção. Dessa maneira, as populações nativas sofrem com a falta de representatividade política local e vivem a mercê dos intensos conflitos por territórios.        Em vista dos fatos supracitados, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de proporcionar o descaminho dessa problemática. O Ministério da Agriculta aliado ao MEC deve promover nas escolas projetos  e oficinas que incentivem o consumo de alimentos orgânicos. Cabe ao legislativo promover uma lei que proíba o avanço da produção agrícola a fim de promover preservação do solo e da biodiversidade. Além disso, o Ministério da Fazenda pode fornecedor subsídios aos produtores agrícolas que não façam uso de agrotóxicos.