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Enviada em: 20/04/2018

O agronegócio é um modelo de produção baseado em técnicas agrícolas e pecuárias avançadas, com finalidade de exportação. No Brasil, tal prática possui grande relevância econômica para o PIB devido a exorbitante produção. No entanto, esse método traz consequências danosas ao meio ambiente, pelo desmatamento, uso de agrotóxicos e problemas climáticos. Nesse viés, é importante minimizar os impactos negativos e promover o desenvolvimento sustentável.     Em princípio, é criterioso ressaltar que a expansão do agronegócio causa a perda gradual da fauna e flora brasileiras, haja vista que a maior parte da vegetação natural foi desmatada pela ação antrópica, corroborando para inversões climáticas e o aquecimento global. Tal como citou o filósofo empirista Francis Bacon: "A busca pelo progresso pode causar riscos e danos às pessoas e ao meio ambiente." Conforme a citação, depreende-se que o lucro dos latifundiários é baseado na exploração dos solos e no uso de agrotóxicos, aumentando a produção e exportação, mas comprometendo a saúde do consumidor. Além disso, os animais são estimulados a produzir em grande escala e se reproduzirem na mesma medida. Com isso, pode-se afirmar que existe a exploração dos recursos naturais sem o pensamento sustentável.     Em outro parâmetro, é latente a desigualdade entre as terras, cuja consequência é a concentração fundiária dos grande detentores de terras, inviabilizando a produção dos pequenos proprietários. Segundo Vicente Almeida, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA), o agronegócio gera disputa de territórios. Logo, há quem se beneficie mais com os lucros, não havendo condições igualitárias para diversos minifundiários. Por isso, é incontrovertível que a produção no campo deve ser justa para qualquer empreendedor.     Percebe-se, portanto, que a problemática da expansão do agronegócio necessita de soluções. Para isso, ONGs relacionadas à proteção ambiental devem criar um site no qual atualizem a população sobre os problemas que existem na agricultura e pecuária, com fotos, vídeos e textos alertando sobre a necessidade da mobilização civil para o Estado intervir nessas situações. Dessa maneira, haverá participação social na defesa do meio ambiente. Ademais, o Ministério da Agricultura deve regulamentar o uso das terras, com quantidades definidas de máxima e mínima, buscando, de forma igualitária, contemplar os produtores, além de subsidiar as iniciativas de cada um com tecnologia e sustentabilidade. Assim, haverá menos disputas territoriais e maior qualidade na produção.