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Enviada em: 24/04/2018

Problemática agrícola       Em sua totalidade, o agronegócio no Brasil representa uma junção de características igualmente positivas e negativas. Apontada como uma das maiores potências agrícolas do mundo - graças a uma série de aspectos ambientais favoráveis existentes por essas terras -, a nação brasileira enfrenta constantemente uma série de entraves, como por exemplo a demarcação de terras indígenas, que impossibilitam a completa coexistência entre potencialidade agrícola e orgulho histórico.       Responsável pela composição de grande parte do PIB e pelo emprego de milhões de pessoas, o agronegócio brasileiro coloca o país em posição de destaque no cenário mundial quando se trata de evolução nas técnicas agrícolas. Na via oposta à isso, encontram-se problemáticas como o abundante uso de substâncias químicas durante o plantio, sobretudo visando maior aproveitamento no momento de colheita, mas que, consequentemente, limitam a capacidade vital do solo.       Tida como principal fonte de renda de grande parte da população campestre há algumas décadas, a agricultura familiar deu lugar ao agronegócio, de maneira que, com a produção em massa advinda de inovações tecnocientíficas, possibilitou-se o surgimento dos latifúndios. Destarte, as zonas urbanas passaram a receber uma grande densidade populacional originária do campo, justamente por tornarem-se ausentes meios de renda primitivamente utilizados pelas populações rurais.       De acordo com os argumentos supracitados, medidas são necessárias para resolver esse problema. É dever do Estado identificar e regulamentar por meio do poder legislativo as terras destinadas à atividade agrícola e às populações indígenas, de maneira que possibilite a coexistência entre patrimônios materiais (aqueles gerados pela posição conferida pelo agronegócio ao Brasil) e imateriais (aqueles atribuídos ao patrimônio histórico brasileiro). Somado a isso, é indubitavelmente necessária uma vigilância mais ampla por parte das autoridades científicas brasileiras perante ao uso inconsequente de agrotóxicos por parte dos latifundiários, atribuindo penalizações aos mesmos. Dessa maneira, e dadas as condições proporcionadas pelo clima brasileiro, poder-se-á haver uma expansão histórica e ecologicamente correta.