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Enviada em: 29/04/2018

Na colonização do Brasil, os portugueses doavam grandes terras do território brasileiro, por meio de sesmarias. Os donos das mesmas investiam na plantação de cana de açúcar, que logo seria o monopólio comercial naquela época, o qual foi responsável pela expansão do latifúndio. De maneira análoga, atualmente, é crescente os benéficios que o agronegócio vem trazendo para o país, ao mesmo tempo que também é crescente os impactos negativos advindos dessa operação comercial. Dessa forma, são grandes as polêmicas a respeito deste tema, principalmente devido ao danos causados em sentido ambiental e social, que são as maiores consequências de tal prática.     Primeiramente é interessante ressaltar que o Agronegócio movimenta o mercado interno e externo do país, esse contribui de forma significante com o Produto Interno Bruto(PIB) do Brasil. Outrossim, como afirmava o sociolólogo Karl Marx, a economia é a base da sociedade e tudo gira em torna da obtenção do lucro. Seguindo este pensamento, não é difícil perceber o quanto a expansão de latinfúndios vem tomando proporções assustadoras. Isso porque são grandes os impactos ambientais provocados pelo interesse de crescer a agricultura e pecuária e assim obter cada vez mais o retorno finaceiro. Tal fato, é o maior responsável pela destruição de florestas e biomas brasileiros. A exemplo temos o bioma Cerrrado, que segundo estudos feito por espesialistas no assunto, publicado no artigo folha de São Paulo, cerca de 50% da vegetação nativa foi destruída, o que implica a destruição da biodiversade.   Ademais, em âmbito social, esse processo exerce uma parcela significante de problemas. Situações de mortes estão bem frequentes em regiões do Pará, Maranhão e Mato grosso. Isso se deve a grileiros, que são grandes latifundiários que utilizam documentos falsos para se aposserem de terras destinadas ao agronegócio, além da crescente violência. Esses territórios que por vez, abrigam pequenas comunidades e lhes fornecem recursos naturais para sobrevirem. Com isso, temos o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), que são pesssoas que reivendicam o direito e igualdade de terem terras, visto que existe uma grande concentração fundiária nas mãos de pequenas pessoas.   Portanto, medidas são necessáriaspara ressolver o impasse. Logo, é necessário que o governo federal, estadual e municipal, fiscalizem áreas onde o assentamento de terras acontecem, para isso, é importante criar leis que punem as empresas e latifundiários que tomam posse de forma ilegal e desmatam a vegetação nativa. É necessário que o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente criem projetos que funcionem como medidas de proteção ao meio ambiente, ao passo que a agropecuaria continuem funcionando, mas com equilíbrio com a natureza. Para isso, o projeto de agrofloresta e rotação de culturas se faz essencial. Só assim, nosso país se desenvolverá de forma satisfatória.