Na colonização do Brasil, os portugueses doavam grandes terras do território brasileiro, por meio de sesmarias. Os donos das mesmas investiam na plantação de cana de açúcar, que logo seria o monopólio comercial naquela época, o qual foi responsável pela expansão do latifúndio. De maneira análoga, atualmente, é crescente os benéficios que o agronegócio vem trazendo para o país, ao mesmo tempo que também é crescente os impactos negativos advindos dessa operação comercial. Dessa forma, são grandes as polêmicas a respeito deste tema, principalmente devido ao danos causados em sentido ambiental e social, que são as maiores consequências de tal prática. Primeiramente é interessante ressaltar que o Agronegócio movimenta o mercado interno e externo do país, esse contribui de forma significante com o Produto Interno Bruto(PIB) do Brasil. Outrossim, como afirmava o sociolólogo Karl Marx, a economia é a base da sociedade e tudo gira em torna da obtenção do lucro. Seguindo este pensamento, não é difícil perceber o quanto a expansão de latinfúndios vem tomando proporções assustadoras. Isso porque são grandes os impactos ambientais provocados pelo interesse de crescer a agricultura e pecuária e assim obter cada vez mais o retorno finaceiro. Tal fato, é o maior responsável pela destruição de florestas e biomas brasileiros. A exemplo temos o bioma Cerrrado, que segundo estudos feito por espesialistas no assunto, publicado no artigo folha de São Paulo, cerca de 50% da vegetação nativa foi destruída, o que implica a destruição da biodiversade. Ademais, em âmbito social, esse processo exerce uma parcela significante de problemas. Situações de mortes estão bem frequentes em regiões do Pará, Maranhão e Mato grosso. Isso se deve a grileiros, que são grandes latifundiários que utilizam documentos falsos para se aposserem de terras destinadas ao agronegócio, além da crescente violência. Esses territórios que por vez, abrigam pequenas comunidades e lhes fornecem recursos naturais para sobrevirem. Com isso, temos o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), que são pesssoas que reivendicam o direito e igualdade de terem terras, visto que existe uma grande concentração fundiária nas mãos de pequenas pessoas. Portanto, medidas são necessáriaspara ressolver o impasse. Logo, é necessário que o governo federal, estadual e municipal, fiscalizem áreas onde o assentamento de terras acontecem, para isso, é importante criar leis que punem as empresas e latifundiários que tomam posse de forma ilegal e desmatam a vegetação nativa. É necessário que o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente criem projetos que funcionem como medidas de proteção ao meio ambiente, ao passo que a agropecuaria continuem funcionando, mas com equilíbrio com a natureza. Para isso, o projeto de agrofloresta e rotação de culturas se faz essencial. Só assim, nosso país se desenvolverá de forma satisfatória.