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Enviada em: 08/05/2018

O agronegócio no Brasil integra uma importante parcela do produto interno nacional, promove um maior fluxo na economia e gera mais empregos. No entanto, a produção agrícola e pecuária atinge áreas de vegetação e promove conflitos acerca da concentração de terras no país, o que configura um grave problema social.   Nesse contexto, é necessário analisar que a expansão do agronegócio afeta a fauna e a flora do território brasileiro. Segundo a Organização americana Forest Trends, 90% da derrubada ilegal das florestas no país ocorreu para dar lugar ao gado e à soja. Assim, a busca por lucro através do aumento da estrutura agropecuária, sobressai à importância da diversidade ecológica presente, principalmente, nos biomas cerrado e floresta amazônica.   Além disso, a concentração fundiária institucionalizada culturalmente na sociedade intensifica tensões entre diferentes setores sociais. Nesse sentido, a partir da concepção de "Materialismo Histórico" criado por Karl Marx, a lógica capitalista é vetor de conflitos entre grupos submetidos a realidades diferentes. Logo, o acesso limitado da população mais pobre  à terras ou para cultivo de subsistência ou para produção comercial, causa um aumento nas divergências entre empresas e a população.   Infere-se, portanto, que as atividades agropecuárias podem afetar unidades biológicas e o bem estar populacional. Dessa maneira, faz-se essencial a atuação do Ministério da agricultura na implementação  de ações para reduzir os impactos ambientais decorrentes do agronegócio, a partir da busca de novos métodos de cultivo e reflorestamento, a fim de diminuir o processo de desertificação das áreas afetadas. Ademais, é dever da sociedade ratificar as leis constitucionais, que asseguram a utilização de terras inativas para cultivo, e buscar, através de manifestações públicas, amenizar as polêmicas da concentração de terras no Brasil.