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Enviada em: 08/05/2018

Em contraste ao sistema de plantation do Brasil colônia, onde produzir cada vez mais era considerado o melhor, os “selvagens nativos” praticavam a agricultura de forma sustentável e em sintonia com o meio ambiente, o que, em termos ambientais, é o ideal. Entretanto, o sistema agropecuário colonial é refletido no atual agronegócio brasileiro, que intenciona expandir-se cada vez mais. Como geralmente essa expansão não é sustentável, criam-se polêmicas a serem resolvidas.   A priori, é preciso espaço para a expansão. Linearmente, toma-se como necessário desocupar as terras alvos, como a Amazônia, onde estão a vegetação nativa e aldeias tribais. Assim, o desflorestamento é extremamente maléfico, pois não só aumenta a temperatura e a concentração de CO2 na atmosfera, como também compromete as tribos e a fauna local. É indubitável, portanto, que o desmatamento não é o mais viável para essa expansão.   Por outro lado, o crescimento populacional exige maior produção de alimentos, que são fornecidos pelo agronegócio. Tangencialmente, esse mercado garante milhares de empregos e assim, tem grande participação no PIB do Brasil. Logo,  o agronegócio é certamente benéfico. Ainda assim, o ecólogo Jean Metzger, afirma que não é necessário desflorar para expandir: há, no Brasil, 1 milhão de hectares subutilizados e não florestados que dobrariam a área da agropecuária.    Destarte, torna-se imprescindível a aplicação do sistema economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente sustentável. Segundo Paul Watson, cofundador da Greenpeace, inteligência é a capacidade das espécies de viver em harmonia com o meio ambiente. Por conseguinte, o Ministério da Agricultura em companhia do Governo deve, por meio do implemento de leis ao Código Florestal, expandir a aplicação da agroecologia, ou seja, a prática da agricultura aliada ao desenvolvimento sustentável e incentivar o uso de tais terras. Assim, as polêmicas relacionadas à essa expansão serão resolvidas.