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Enviada em: 09/05/2018

Atualmente diante do cenário de crise econômica no país, evidencia-se a importância do agronegócio na balança comercial. Pois, anualmente a produção brasileira na agricultura e pecuária superam recordes mundiais. No entanto, esta expansão de maneira desordenada contribui para o aumento de desequilíbrios ambientais e sociais. O Brasil é um dos maiores produtores de grãos do planeta, além disso, é destaque na produção de carnes, frango, peixes, suínos e bovinos. Tais destaques, somados a crise econômica dos demais setores econômicos, como da construção civil e industrial, evidenciaram o papel do agronegócio para a estabilidade financeira do país e para o fim do período de recessão pelo qual o país passava, 2014 a 2017. Ademais, os altos custos logísticos dos transportes para exportar a produção, impendem o PIB do agronegócio de ser ainda mais surpreendente. Entretanto, essa expansão de forma desordenada resulta em desarmonia no meio ambiente, devido: a intensificação do uso dos agrotóxicos, ao aumento do desmatamento e da devastação dos biomas, a redução da biodiversidade, as erosões em razão do manejo inadequado das áreas cultivadas. Além do mais, surgem também, conflitos agrários em decorrência da concentração da terra em grandes latifúndios. Portanto, diante dos fatos expostos, conclui-se que o equilíbrio entre a preservação ambiental e o agronegócio só será alcançado mediante a ação dos Ministérios Públicos e da consciência ambiental dos grandes produtores. Cabendo ao Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, coordenar, supervisar e criar projetos de pesquisas para a criação de tecnologias que auxiliam no manejo das culturas e na recuperação da áreas degradas das reservas ambientais. Ao Ministério da agricultura, incentivar e promover a agricultura familiar. E por fim, ao Ministério dos Transportes, investir na infraestrutura de transporte no país, ampliando as malhas de ferrovias e hidrovias, e em melhorias nas rodovias existentes.