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Enviada em: 21/05/2018

Desde o século XV, quando apenas era uma colônia, o Brasil exercia um papel importante na exportação de matéria prima para os outros países. Com o passar dos anos essa independência apenas aumentou, e consequentemente, o desmatamento no País também. Cabe agora, medir maneiras que não agridam ao território e conjuntamente o agronegócio, pela importância que trás à economia.        Primeiramente, devemos ter em mente que o agronegócio é uma atividade que degrada o meio ambiente de forma geral. A expansão pela Floresta Amazônica, o uso excessivo de agrotóxicos que contaminam o lençol freático, e as máquinas pesadas que compactam o solo, são alguns dos malefícios a ser considerados atualmente, e que caso aja uma expansão, irão aumentar. Somados ao contexto atual de que a sustentabilidade deve ser uma das prioridades para que qualquer ação seja realizada, a expansão não é tida como “bem-vinda”, principalmente, pelos ambientalistas.       Entretanto, paralelamente a isso o agronegócio é de suma importância à economia. Segundo dados do Cepea (Centro de estudos avançados em economia avançada) a exportação das commodities agrícolas é responsável por mais de 23% do PIB (Produto interno bruto) brasileiro conforme números apresentados pelo ministério da fazenda. Em virtude desse fato, é evidente a dependência que o Brasil tem com essa atividade, a fim de manter uma balança comercial favorável. Sendo assim, a expansão seria algo que beneficiaria cada vez mais a economia e consequentemente, a população em geral.       Diante dos fatos supracitados, é inegável a submissão que se tem em relação ao agronegócio e a sua importância, contudo, questões ambientais devem ser trabalhadas paralelamente à essa medida para que não aja prejuízos exacerbados. Para isso, cabe ao Governo Federal, fiscalizar a fronteira para que nenhuma nova área seja desmatada, a fim de conter uma expansão não autorizada e que possa comprometer ainda mais o ambiente, controlar também o uso de fertilizantes para não contaminar os lençóis freáticos. Além disso, financiar juntamente com o Ministério da Agricultura e os grandes latifundiários, pesquisas nas universidades para otimizar a produção, que deve ser em larga escala, mas sem a expansão, bem como em tratamentos para que os solos consigam se recuperar mais rápidos após ser agredidos pelas máquinas pesadas.