Materiais:
Enviada em: 13/05/2018

Desde que o Brasil foi descoberto pelos portugueses já havia agricultura aqui, praticada pelos índios, depois praticada pelos próprios portugueses utilizando-se trabalho escravo, depois os senhores da terra se tornaram brasileiros, e com a revolução verde, agricultores se tornaram empresários. O agronegócio pode ser tido como culpado por desmatamento, ataque a populações nativas e poluição de solo, mas até que ponto isso é verdade?    Um fato pacifico é que sem o agronegócio, grande parte da população pura e simplesmente passaria fome. Como qualquer outro investimento capitalista, o agronegócio atende a demanda. Com a população mundial sempre em crescimento, o número de hectares cultivados teve que se tornar cada vez maior, até o surgimento de tecnologias agrícolas. A área de pasto no Brasil caiu 15% nos últimos 10 anos, mas a produtividade da agropecuária aumentou 3 vezes, esses são dados do ministério da agricultura.     A expansão da fronteira agrícola sempre foi um problema para áreas de preservação e populações nativas, com grandes e fortes empresários do campo invadindo terras indígenas e desmatando a vegetação natural. Mas isso não ocorre mais com o agronegócio, por causa do aumento de produtividade ser cada vez maior, o que dispensa a expansão da área cultivada. Quem faz isso agora são pequenos produtos familiares, que não tem capital para investir em tecnologia, e então avançam pelas bordas da fronteira agrícola do agronegócio.    A regulação ambiental no Brasil deve ser realmente levada a sério, as forças armadas com auxilio de imagens por satélite tem capacidade de controlar as expansões da fronteira agrícola. O Estado deve cortar impostos sobre tecnologias e insumos agrícolas, o que aumentaria a produtividade de pequenos produtores, que poderiam frear sua expansão em área cultivada. Subsídios em tecnologias por parte de bancos como BNDES são uma ótima opção também para o problema da produtividade.