Materiais:
Enviada em: 16/05/2018

Segundo Gandhi: "O futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, preservar o meio ambiente no agora é essencial para assegurar a existência da espécie humana à posteriori. Contudo, no Brasil, o agronegócio é o "carro chefe" da economia. Assim, surgi o desafio de incentivar e expandir os setores agrícolas sem causar maiores danos à natureza.  É importante pontuar, de início, o papel dos ecossistemas brasileiros para a pesquisa científica e para o controle do clima. Os biossistemas são fontes quase inesgotáveis de informação, isto é, ainda exitem diversas substancias químicas e mecanismos biológicos desconhecidos pelo homem que podem ser úteis no desenvolvimento de novas tecnologias. A destruição do patrimônio biológico é irreversível. Além disso, a evapotranspiração da floresta amazônica favorece as chuvas e promove um ciclo de retroalimentação positiva entre a quantidade de floresta e a umidade. Dessa forma, preservar a floresta é fundamental, até para as atividades agrícolas.  Entretanto, é válido salientar, ainda, a importância econômica do agronegócio. Segundo a confederação da agricultura e da pecuária do Brasil, esse setor é responsável por 23% do produto interno bruto, empregando quase 20 milhões de pessoas, segundo o Cepea. Dessa forma,  limitar ou desestimular o agronegócio resultaria em perdas econômicas e sociais, tais estagnação das exportações, inflação dos produtos alimentícios e desemprego. Por conseguinte, é latente a necessidade de conciliar os interesses do agronegócio à preservação ambiental. Isto é, expandir a produção agrícola sem ampliar as áreas cultivadas. Nesse cenário, tecnologias como os adubos químicos, os pesticidas e os transgênicos surgem como alternativas. Cabe, portanto, ao ministério da agricultura, em parceria com as secretarias estaduais e municipais responsáveis pelo agronegócio incentivar o uso dessas tecnologias em todo o território nacional.