Enviada em: 16/05/2018

O Brasil é um país rico em diversidade, o qual tem vocação para o agronegócio devido a seus recursos naturais. É claramente visível quando voltamos para o ano de 1500, ano em que a expedição de Cabral desembarcou em terras brasileiras, rica em fauna e flora. Os índios que aqui viviam já tinham um estilo de vida voltado para a caça, pesca e colheita, ou seja, já desfrutavam dos recursos naturais que essa terra fértil proporcionava-os. A partir daí, a exploração dessas riquezas só aumentou causando um crescimento econômico, mas também grandes problemas ambientais e sociais.      Temos atualmente mais de 7 bilhões de pessoas no mundo e esse número só tende a aumentar, entretanto, é necessário que cresça também a produção e o armazenamento de alimentos. E para que essa demanda seja atendida, os recursos precisam ser produzidos ou retirados de algum lugar, geralmente da natureza. Assim, o Brasil entra em cena, pois é responsável por 42% das exportações do mundo através do agronegócio, principalmente da pecuária, a qual é a grande causadora do desmatamento, já que esse país possui mais bois do que habitantes. Desse modo, é fácil entender porque 33% de todo PIB brasileiro vem desse meio, sem contar que 37% do empregos são gerados por meio da agricultura e da pecuária.        A principal vítima disso tudo é a natureza, a qual vem sofrendo desmatamento, a perda de sua biodiversidade, extrativismo desordenado e sem manejo, poluição, incêndios florestais, construção de hidrelétricas, áreas de mineração, contaminação do solo por uso de agrotóxicos e fertilizantes, geração de resíduos e o esgotamento de mananciais. Essa grande lista é gerada devido a intensificação do agronegócio, que visa acima de tudo o fator econômico, o qual vem sendo alvo de críticas por parte da comunidade biológica. Todavia, esse setor é, também, fundamental para a economia brasileira, mas a falta de proteção dos recursos naturais, a baixa eficácia da legislação e da fiscalização ambiental são fatores que precisam ser reavaliados, pois precisamos respeitar o bem mais precioso que o Brasil possui.       Por esse motivo, é necessário que o setor executivo de fiscalização IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), promova o monitoramento de todos os biomas de forma mais acentuada e eficaz para diminuir o uso inadequando desses recursos . O desmatamento ilegal deve ser autuado e punido pelo  COSEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente). Ademais, a mídia com seu papel de conscientização deve informar, por meio de programas educacionais e de debates, a população da gravidade e dos desafios que o Brasil vem enfrentando com a exploração inadequada dos recursos naturais. Assim, teremos práticas socioambientais sustentáveis e regularizadas.