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Enviada em: 23/05/2018

O território brasileiro é o quinto maior do mundo, são oito milhões de quilômetros quadrados que ocupam quase metade da América do Sul. Possui uma enorme área para plantio chegando aos incríveis 30% da área total disponível. Porém, é necessário utilizar esses recursos naturais com sustentabilidade e responsabilidade, para garantir que os biomas tão conhecidos mundialmente não venham ser motivo de entrave nessa trilha iniciada pela expansão do agronegócio no Brasil.     De fato, segundo um levantamento realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), a participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB), representa 23%. Além disso, vem gerando novos empregos, chegando a empregar 19 milhões de trabalhadores em 2015. Ademais, é ele quem sustenta a economia nacional, representando 48% das exportações, com destaque para à soja, carne e o setor sucroalcooleiro. Em 2012, o saldo comercial foi de 79 bilhões de dólares.     No entanto, não devemos nos ater numa perspectiva meramente econômica, visto que o uso irracional das terras comprometem todas as gerações futuras e causam danos irreversíveis. Podemos citar por exemplo: o desmatamento das grandes áreas para abrir espaço para o cultivo e a pastagem, a perda da biodiversidade como consequência do desmatamento e as possíveis extinções da fauna e da flora, a degradação do solo que se torna improdutivo ao longo do tempo devido ao uso intensivo e descontrolado das terras.     Visto isso, é imprescindível que haja uma mudança na legislação do setor, visando uma maior fiscalização e incentivos fiscais. Dessa forma, para que os produtores possuam mais créditos para investir numa agricultura intensiva de ponta, em que se produziria mais, sem a necessidade dos constantes desmatamentos e consequentemente sem afetar a cadeia econômica do Brasil, haja vista que esse modelo de produção é bem aproveitado em países desenvolvidos e caminha em parceria com o meio ambiente.