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Enviada em: 18/05/2018

Segundo Gandhi, "o futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, otimizar o uso do espaço geográfico no agora é essencial para assegurar a a preservação ambiental à posteriori. Contudo, no Brasil, a a expansão da fronteira agrícola, ratificada por interesses de mercado, tem devastada nossas florestas.  É importante pontuar, de início, que na visão do geografo Milton Santos a competitividade do mundo capitalista é perversa. A assertiva do intelectual se fundamenta no fundamentalismo do mercado, isto é, no mundo moderno as questões de ordem econômica se sobrepões a todas as outras. Assim, a florestas são desmatadas em nome do desenvolvimento do agronegócio, desconsiderando toda á perda de patrimônio biológico envolvida nessa ocasião.  Entretanto, é válido salientar, ainda, que, "das virtudes do homem, a maior é a de ser razoável", já dissera Vitor Hugo. Dessa forma, é preciso ponderar a importância social e econômica do setor que emprega quase 20 milhões de pessoas, segundo dados do Cepea (Centro de estudos avançados em economia avançada) e é responsável por mais de 23% do PIB (produto interno bruto) brasileiro conforme números apresentados pelo ministério da fazenda.  Dada a relevância socioeconômica do agronegócio, torna-se infundada qualquer proposta de restrição ao desenvolvimento do setor.  Cabe, portanto, ao Governo Federal, por meio do ministério da agricultura da pecuária e dos abastecimentos, e em parceria com as instancias estaduais e municipais das secretárias de agricultura a tarefa de solucionar esse impasse. As estâncias do poder público, devem difundir o uso de tecnologias mais modernas entre os produtores rurais, de modo que possam ampliar a produção sem grandes alterações nas áreas de cultivo. Tecnologias de sondagem do solo e do clima, bem como as técnicas de irrigação automática, os transgênicos e os pesticidas podem ser de grande valia para essa questão.