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Enviada em: 25/05/2018

Na década de 60, com o regime militar no poder, o governo federal incentivou o plantio de soja e a criação de gado no cerrado brasileiro. Nos últimos anos, o arco de desmatamento cresce consideravelmente, circundando gradativamente a região Amazônica; Nesse ponto de vista, quando observa-se a expansão do agronegócio, no Brasil, hodiernamente, verifica-se muitas polêmicas acerca de suas consequências, seja pelo crescimento do desmatamento prejudicando o meio ambiente ou pelo aumento da agropecuária.     Desde o ínicio do seculo XVI, com a oficial colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia que seus recursos naturais são infinitos. Entretanto, do ponto de vista geomorfológico, um recurso natural se usado em uma velocidade maior que o ciclo natural da natureza, pode não se renovar ou até mesmo demorar milhares de anos para se restabelecer. Com isso, com o aumento do desmatamento, o solo fica desprotegido, passando pelo processo de erosão, e perde nutrientes essenciais que a cobertura vegetal até então fornecia; ocorrendo  uma maior liixiviação, assim  promovendo o empobrecimento do solo e prejudicando a biodiversidade ali existente.      Por outro lado, a pécuaria está entre os maiores contribuintes para problemas ambientais, devido ao desmatamento no cerrado para a criação de gado e a utilização e contaminação de 8% da água do planeta; grande parte dela atuará no processo de irrigação de cultivo de ração, e devido ao uso excessivo de pesticidas e agrotóxicos ocorrerá a poluição do solo. Além disso, os bovinos são responsáveis por boa parte de gás metano lançados na atmosfera, agravando ainda mais o efeito estufa e contribuindo para o aquecimento global.    Destarte, o Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento, deve aumentar a utilização de técnicas como fixação biológica de nitrogênio, rotação de culturas e plantio direto de palha no arco do desmatamento, para assim minimizar o processo de lixiviação, ajudando assim a diminuir o empobrecimento do solo e o processo de erosão, promovendo a melhoria de condições para as biodiversidades ali existentes. Em contra partida,  o Ministério do Ambiente, deve pontualmente debater com  os donos de criação de gado alternativas mais sustentáveis, para assim minimizar os prejuízos ambientais que a pecuária provoca.