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Enviada em: 06/06/2018

A Revolução Verde é o período caracterizado por uma maciça introdução de maquinário e tecnologias químicas no campo, o que possibilitou um grande aumento na produtividade. Entretanto, os danos causados por essa alteração resultaram desde o desemprego dos antigos trabalhadores rurais, até um avanço do desmatamento e da degradação de recursos hídricos - ferindo, respectividade, a sociedade e o meio ambiente. Nesse ínterim, faz-se necessário ressaltar as polêmicas acerca do agronegócio e sua expansão - seja por atender interesses privados e externos, seja pelos riscos ao futuro da nação.   Exordialmente, desde a época colonial do Brasil há resquícios profundos de uma grande concentração fundiária e de uma agricultura de exportação. Nesse pretexto, os latifúndios, grandes extensões de terra para a produção de um gênero agrícola, têm sua produção voltada para o mercado externo, além de serem os responsáveis pela degradação da Amazônia, no chamado Arco do Desmatamento. Desse modo, a principal destruição natural brasileira, além de atender interesses comerciais privados, é em função de abastecer outras nações, ou seja, não há benefícios para os cidadãos que necessitam da integridade ambiental e de um desenvolvimento sustentável - o que intensifica a necessidade de uma legislação mais protetora dos interesses coletivos, não de fazendeiros milionários.   Em segundo lugar, o Brasil é reconhecido mundialmente pela sua exuberância natural e pela biodiversidade existente em suas vegetações, o que implica a necessidade da preservação. A exemplo disso, o Hino à Bandeira retrata "A verdura sem par destas matas" como um símbolo de riqueza do país, que deve ser perene e oferecida às próximas gerações. Ademais, a pluralidade da fauna e flora pode ser uma garantia de estudos científicos futuros e, caso sejam devastadas, pode-se perder a possibilidade de cura de diversas doenças e a criação de inventos à sociedade. Dessa maneira, impedir a expansão agrícola, com o apelo social e da mídia, pode ampliar as garantias de prosperidade.      Infere-se, portanto, que a expansão do agronegócio vai de encontro ao interesse comum e denigre o futuro nacional. Em vista de impedir a ocupação de florestas e áreas nativas, seria fundamental que os procuradores municipais, estaduais e da União investigassem o registro das propriedades dos latifundiários e, caso houver expansão ilegal dessas, o Poder Judiciário se prontifique a requerer a recuperação de terras e a prisão pro crime ambiental. Outrossim, seria viável que a Federação incentivasse, mediante destino de verbas, que ONGs como a SOS Amazônia se expandam e convoquem mais pessoas em prol de suas reivindicações, fazendo que a sociedade também lute contra o desmatamento. Assim, o Hino da Bandeira poderia representar melhor o Brasil, visto a maior esperança de preservação da natureza.