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Enviada em: 28/05/2018

Ação conjunta           Advento da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra no século XVIII, a produção agrícola se modificou. Nesse sentido, a agricultura XXI se tornou mecanizada, produtiva e dependente da tecnologia, entretanto, as consequências ao meio ambiente são consideráveis, o que vem gerando diversas polêmicas. Desse modo, coletividade e poder público devem atuar juntos objetivando superar as polêmicas acerca da expansão do agronegócio (agricultura mecanizada) no Brasil.           A presença de produtos agrícolas nas diversas esferas do poder é sem dúvida um dos maiores motivos para a expansão do agronegócio. Esse cenário foi construido historicamente e fortalecido no período da República Velha, o qual baseava as decisões políticas e econômicas do país nos interesses do latifúndio. Tal situação persistiu e é explicitada na composição do Congresso, que possui cerca da metade dos seus deputados pertencentes a bancada ruralista, a qual cria leis que os beneficiam ou atrasam projetos que poderiam prejudicá-los. Um bom exemplo disso é a lei da demarcação de terras indígenas que não é cumprida efetivamente e as leis ambientais com penas brandas e ineficazes, prejudicando, desse modo, o meio ambiente.           Em paralelo a essa questão a mecanização e uso de projetos químicos, apesar dos lucros, vem causando muitas polêmicas no país. Tudo isso pois a dualidade (lucro x natureza) não está equilibrada e o meio ambiente é sistematicamente prejudicado, seja com técnicas antigas, como a queima do solo -coivara-, seja com o uso excessivo de agrotóxicos e de pesticidas. As consequências dessas atitudes são irreversíveis e co,prometem a própria sobrevivência do agronegócio a longo prazo, pois como sua produção é intrinsecamente dependente do solo e de recursos da natureza, destruir tais recursos inviabiliza sua sobrevivência. Desse modo, o agronegócio precisa ressignificar sua relação com a natureza para garantir uma produção sustentável.           Urge, portanto, que a sociedade brasileira supere essas polêmicas envolta no agronegócio para garantir a harmonia social. Para tal, ONGS e órgãos que militam nessa área devem promover abaixo assinados online e manifestações para, dessa maneira, pressionar o governo a aprovar leis que protejam os indígenas e o Cerrado e a Amazônia, vítimas diretas da expansão do agronegócio. Além disso, cabe as prefeituras, com apoio da União, incentivar e apoiar a produção agrícola orgânica com subsídios de impostos, promovendo, dessa forma, uma produção sem uso de químicos e a sustentabilidade. Assim, observada uma ação conjunta entre os atores sociais o Brasil superará tais polêmicas e promoverá um agronegócio sustentável.