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Enviada em: 20/06/2018

“O homem deve ser inventado a cada dia”. De maneira análoga ao que disse o filósofo Jean-Paul Sartre, o agronegócio, no Brasil hodierno, deve ser reinventado diariamente, uma vez que a realidade desta atividade, a qual é fundamental para a economia brasileira, está inscrita em uma gama de polêmicas. Nesse sentido, a degradação ambiental, fruto da expansão desenfreada da agropecuária, o intenso uso de agroquímicos, nocivos à saúde, somado a intensificação do aquecimento global, constituem as principais questões a serem analisadas e impreterivelmente mitigadas.     Mormente, cumpre lembrar, que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Por consequência disso, trabalhadores do campo ao estarem mais próximos dessas substâncias são contaminados frequentemente. Ademais, não são apenas os agricultores os mais afetados, no entanto, mesmo depois de muito tempo após aplicação dos agroquímicos, a contaminação dos alimentos é inevitável, atingindo também a população urbana.       Outrossim, a problemática histórica do aquecimento global, que até então não foi corrigia de maneira adequada, confere ao agronegócio brasileiro um caráter errôneo e não sustentável. Isso porque, atividades como a agropecuária, cunhada no desmatamento progressivo de matas e reservas, para o alojamento de gados, contribuem para o agravamento do problema em questão, haja vista que as árvores são responsáveis por equilibrar a quantidade de CO2 na atmosfera, o qual é o principal gás percussor do aquecimento descontrolado do planeta terra. Junto ao problema da degradação ambiental, vale mencionar, que o fato, também danifica estrutura física dos solos. Em consequência disso, os processos de erosão e lixiviação se tornam mais frequentes, o que é uma ameaça a estrutura física brasileira. Com base então no que foi supracitado, é imprescindível medidas que sirvam para solucionar e minorar os problemas ligados ao agronegócio no Brasil.      Nessa perspectiva, se faz necessário que a Embrapa (Empresa brasileira de pesquisa agropecuária), como órgão indispensável para a economia, fomente pesquisas, em faculdades e laboratórios, que desenvolvam métodos menos agressivos aos seres humanos, com o fito de substituir os agroquímicos numa perspectiva futura. Concomitantemente, cabe ao Ministério da Agricultura, como órgão federal, fiscalizar através de multas, fazendeiros e empresas que causarem grandes destruições ambientais, responsáveis por afetar profundamente o meio ambiente. Por fim, é digno do Ministério da Educação, promover nas escolas, projetos que estimulem os alunos criarem desde cedo uma visão crítica, consciente e sustentável do agronegócio no Brasil. Decerto assim, realmente poder-se-á se orgulhar do país que é conhecido como a terra do "agrobusiness".