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Enviada em: 23/06/2018

O agronegócio não é uma invenção do século XXI: no período colonial brasileiro, a agropecuária e a agricultura - especialmente da cana-de-açúcar - eram as principais atividades econômicas do país. Tal prática gerou e gera diversos problemas ambientais e socioeconômicos para o para a sociedade, como pobreza, devido as atividades latifundiárias e desequilíbrio ambiental, cabido os desmatamentos e o uso de agrotóxicos. Diante disso, torna-se passível de discussão a problemática do agronegócio no país em questão.        De acordo com o IBGE (Instituto brasileiro de pesquisa), a maioria das famílias empregadas na agricultura ocupa as camadas mais pobres da sociedade. Isso dá-se devido a cultura do latifúndio, na qual os mais ricos são detentores das terras onde trabalham os mais pobres e retêm a maior parte do capital produzido por aquela atividade. Além da pobreza, há a questão do uso de agrotóxicos que prejudica diretamente os agricultores  e a população consumidora, podendo causar futuros problemas de saúde, como o câncer.        Ademais, outro problema gerado pelo agronegócio é o desequilíbrio ambiental, visto que essa atividade é a maior responsável pelo desmatamento de áreas como a mata atlântica, localizada majoritariamente na região litorânea do país. Áreas de matas são devastadas, muitas vezes ilegalmente, para a expansão da agricultura e agropecuária.              Portanto, mediante os argumentos expostos, o Governo deve realizar a criação de políticas públicas para a amenização do problema, a exemplo da criação de programas para geração de empregos em áreas de pobreza, onde predomina o agricultura e programas para valorização de plantações orgânicas, visando reduzir o consumo de agrotóxicos. Da mesma maneira, devem ser realizadas palestras, através de Associações de preservação do meio ambiente sobre a preservação da natureza a fim de conscientizar a população, pois como afirmou o filósofo Francis Bacon: "Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe."