O agronegócio é um mercado amplamente explorado no mundo, sendo responsável pela geração de muitos empregos e pelo desenvolvimento de grande parte da economia nacional. No entanto, a constante expansão dessa indústria gera consequências negativas em diferentes setores como os ambientais e sociais. Em primeira análise é importante destacar o efeito negativo que a expansão das grandes plantações acarreta na preservação de recursos hídricos. A utilização de água aumenta de forma proporcional ao desenvolvimentos da agroindústria. Isso desencadeia em redução da disponibilidade de água para consumo humano e em uma possível crise energética, pois, o seu consumo desenfreado reduz o volume dos rios que abastecem as hidrelétricas diminuindo assim a capacidade de geração de energia. Outro ponto que merece destaque é que a expansão dessa indústria no Brasil é realizada, em sua maioria, por latifundiários. Proprietários de grandes extensões territoriais são os indivíduos que possuem recursos financeiros suficientes para comprar mais terras e aumentar sua lucratividade. A consequência disso é que a renda fica retida nas mão de uma minoria que já possui dinheiro, acentuando a desigualdade social já existente. Deve-se constatar, portanto, que os impactos gerados pela expansão do agronegócio no Brasil atingem diversos setores da sociedade e do ambiente. Para amenizar tais impactos é importante que o legislativo brasileiro crie leis, que visem o investimento de parte dos impostos gerado por esse setor nos diversos programas de pós-graduação das universidades, para que investiguem inovações tecnológicas que visem aumentar a produtividade do solo sem que seja necessário a expansão espacial e o reaproveitamento máximo dos recursos hídricos utilizados nas lavouras. Isso iria possibilitar o desenvolvimento do setor com o mínimo de impactos negativos possível.