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Enviada em: 02/07/2018

Depois de cento e noventa e cinco anos da independência do Brasil, ainda assim, perpetuamos algumas práticas da colonização, por exemplo, o modo de produzir que ainda muito se assemelha ao Plantation (sistema colonial de latifundiários, com destinação para exportação e monocultura) , de trata a natureza com extração predatória sem se importa com a preservação, além disso, a  desvalorização dos índios que tem suas vidas ceifadas e suas terras invadidas, infelizmente, tais heranças históricas tem resultado em grandes problemas sociais e ambientais para sociedade brasileira.   Segundo Karl Marx " A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes" e a luta por terras se torna desequilibrada  ao consideramos que os produtores detém vantangens sobre os índios, devido o sistema político brasileiro possuir uma "bancada ruralista" ( uma frente parlamentar que defende os interesses dos propretários rurais) que aprovam leis que favorecem o avanço do agronegócio e que deslegitima o direito, firmado na Lei 6.001/73, da posse de terra pelos índios, entretanto, a falta de fiscalização ativa faz-se com que esta lei só esteja no papel e não tenha efetividade , daixando brechas para que alguns propretários de terras, com violencia, desrespeitem a vida humana e invadam terras indígenas para o cultivo de monoculturas.   Ademais, de acordo com o teólogo Albert Schweitzer " Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a sí mesmo" a ganância desenfreiada tem levado a super exploração dos recursos da natureza, como resultado, a extinção de espécies, poluição dos rios, degradação de biomas e queimadas que liberam enormes quantidades de  CO2 contribuindo para o efeito estufa e a chuva ácida, inquestionavelmente a linha entre o progresso e a extinção humana é tênue pois quanto mais se produz, mais as reservas naturais de nossa sobrevivência básica vão se extinguindo, como a água, o oxigenio puro e os alimentos naturais.   Portanto, faz-se necessário medidas eficientes para controlar as expansões do agronegócio no Brasil, como por exemplo, a criação de leis ambientais e de proteção as terras indígenas além da fiscalização das leis já existentes, monitoramento via satélite das fronteiras do agronegócio e criação de um policiamento ambiental, pela parceria do Governo Federal e do Ministério do Meio Ambiente, ademais, cabe ao IBAMA adjunto a FUNAI promover uma maior participação popular nessa luta de conservação ambiental e na legitimação das terras indígenas ao disseminar campanhas de conscientização nas mídias de comunicação sobre a degradação da natureza ocassionada pelo agronegócio e violencia sobrida pelos indios,  e cabe ainda ao Governo Federal criar menicanismos de incentivo a produção sustentavel, essas medidas assosiadas a outras resultará num Brasil mais justo e sustentável.