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Enviada em: 04/07/2018

Provenientes da colonização do Brasil pelos portugueses — As capitanias hereditárias — promoveram a má estrutura fundiária do país em que vivemos. A luta pela distribuição de terra igualitária entre os brasileiros tornou-se frequente. A manufatura dos grandes latifúndios mecanizados valorizou o custo de vida no campo. As leis que deveriam impor valores morais não exercem tal função. Haja vista isso, é necessário que grupos e instituições lutem pelos direitos de milhões de descendentes tupiniquins.        O Brasil tem sua estrutura fundiária muito concentrada. A grande quantidade de lotes manufatores agrícolas promoveram a partição de 46% das terras nacionais em apenas 1% da população segundo à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Com isso, surge o  movimento dos trabalhadores sem terra (MST) que realiza a ocupação de locais com o escopo de promover a subdivisão de propriedades privadas sem função social.        Embora existam leis e órgãos que dificultam o monopólio de terras, ainda é preciso que sejam aplicados meios mais eficazes contra a privatização do território nacional. A Lei 4.504 que tem por finalidade a seguridade dos direitos e obrigações concernentes aos bens e imóveis agrários, deixando-os suscetíveis a reforma: base dos movimentos que lutam pela divisão de lotes fundiários.        É indubitável que o Brasil tem sua estrutura fundiária desproporcional comparada a sua demografia, visto isso, faz-se necessário a implementação de legislações que atuem de forma mais rigorosa. O governo deve oferecer suporte aos movimentos que lutam pela subdivisão de terras a fim de promover a reforma agrária. Além disso, o Incra deve realizar campanhas publicitárias para mostrar ao povo o que lhe é de direito, só assim, será possível a repartição de um país de forma mais justa, reduzindo a taxa de desemprego no campo e reduzindo os índices de urbanização nas grandes metrópoles.