Materiais:
Enviada em: 13/07/2018
Desde o início da colonização portuguesa no Brasil, o país é marcado pela presença de grandes latifúndios -capitanias hereditárias- administrados pelos senhores de terra. Hoje, lamentavelmente, mesmo com a consolidação do capitalismo, a realidade praticamente não mudou: a presença dos latifúndios é dada pelo agronegócio. Nesse cenário, existem polêmicas acerca dessa questão devido, principalmente, aos malefícios de ordem ambiental e ao aumento da desigualdade social, ambos causados pela expansão do agronegócio no Brasil. Em primeiro plano, é inegável que o aumento do número de produção agrária corrobora negativamente para o meio. Isso ocorre, pois há um aumento da devastação florestal, morte de animais e, com o uso de agrotóxico, contaminação de rios e lençóis freáticos. A exemplo desse torpe cenário, tem-se o cerrado, o qual atualmente é considerado um hotspot -ambiente com grande diversidade, mas que está em risco de extinção- por causa, em especial, do agronegócio da soja. Sendo assim, a expansão do agronegócio é um enorme problema ambiental para o Brasil. Outro fator preocupante é a ratificação e o aumento da desigualdade social no país. De acordo com Rousseau, pensador iluminista, a propriedade privada origina as diferenças sociais e econômicas. Nesse sentido, em concomitância com esse pensamento, o acúmulo de terras, por parte de uma minoria, tira da maioria minifundiária a oportunidade de crescer economicamente. Dessa forma, o agronegócio aumenta as diferenças sociais dos brasileiros. Fica claro, portanto, que existem polêmicas acerca da agricultura latifundiária no Brasil. Para que haja uma mudança, o Poder Legislativo deve criar uma lei que oficialize a necessidade de que todos façam um Agronegócio Sustentável, por meio da preservação ambiental e a diminuição do uso de agrotóxicos, para que haja uma menor degradação ambiental. Assim, ao menos o problema ambiental será resolvido e os brasileiros viverão em um país mais "saudável".