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Enviada em: 07/08/2018

O expansionismo agrícola reflete a perda da sustentabilidade.Certamente,os limites das formas de exploração agropecuarista avançam sobre o bioma Amazônico.Como pressupostos argumentativos,percebe-se que as políticas não são eficientes na busca por soluções fundiárias,bem como a centralização dos investimentos públicos em atividades agropecuárias sobre o meio natural e o descompromisso das sociedades amazônicas em relação a exploração ilegal de seus territórios.Desse modo, o avanço da fronteira inibe o desenvolvimento humano.  Do ponto de vista político,percebe-se um descaso da agenda governamental em relação aos impactos provocados pela atividade agroexportadora.Contudo,criar mecanismos que legalizem a posse das terras amazônicas impediria o avanço dos grandes projetos agropastoris,caso contrário,o desmatamento e a grilagem de terras impactariam o desenvolvimento sustentável.Por isso , a questão fundiária é protagonista dos conflitos locais.  Ademais, nos moldes de uma economia macrorreguladora fica caracterizado um forte investimento público nas políticas agroexportadoras.Nesse cenário fortalecer as pequenas propriedades produtivas promoveria uma melhor integração cooperativa entre homem e meio,de outro modo, as lavouras de soja e as pastagens para criação do gado colocariam as populações em permanente risco.Logo,megaprojetos econômicos desarmonizam o bioma amazônico.  Sob o viés sociocultural,observa-se a alienação do homem do Norte frente a atuação de grileiros e posseiros.Nessa perspectiva ,conscientizar os grupos humanos sobre o valor da terra como instrumento de desenvolvimento do homem potencializaria os vínculos entre produção e sustentabilidade,por outro lado, seria estabelecido um roteiro para ações antrópicas negativas.Dessa maneira,as políticas públicas devem promover os índices de desenvolvimento social.  Em suma , as áreas de expansão representam a marcha de interiorização. Não restam dúvidas de que as políticas de produção agrícola  e pecuária impactam o equilíbrio ambiental.Como encaminhamentos propositivos,exige-se que sejam criados instrumentos jurídicos que busquem soluções para os problemas do uso da terra no Brasil por meio do legislativo, assim como a elaboração de projetos que fortaleçam a pequena propriedade rural mediante financiamento dos bancos públicos e a conscientização do homem sobre a função social da posse da terra via um amplo debate por intermédio da mídia.Afinal,os conflitos fundiários impõe risco às populações locais.