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Enviada em: 24/07/2018

O agronegócio é um dos campos mais importantes da economia brasileira.No entanto,ele tem gerado  empasses ambientais e sociais que há décadas se mantêm sem mostrar resultados expressivos que protejam o solo,as águas e ,principalmente, a saúde pública.      Cabe ressaltar,a princípio,que o agronegócio contribuiu com 23,5% do PIB brasileiro em 2017,porém também trouxe diversas consequências negativas.Na música "Reis do agronegócio",de Chico Cesar,ele deixa bem clara essa realidade de destruição ,como o esgotamento do solo, a contaminação de mananciais e a destruição de fauna e floras locais.De modo a ser evidente que a conhecida "bancada ruralista" brasileira tem conseguido se esquivar de seus deveres de preservação , além de dificilmente serem penalizados por seus crimes ambientais.        Ademais,é válido ressaltar que a saúde pública têm seus prejuízos,pois inúmeros são os produtos químicos utilizados para matar pragas,prolongar a "vida-útil" dos alimentos e até para deixa-los mais bonitos.Segundo a revista "El País",o Brasil desde de 2008 ocupa o primeiro lugar no ranking de consumidor de agrotóxicos do mundo.Tal fato tem reflexos na saúde pública brasileira,aumentando o número de pessoas doentes por intoxicação alimentar e canceres.      Entende-se,portanto,que o agronegócio mesmo representando um benefício econômico deve ser analisado de maneira crítica pelo Estado e pela sociedade.Sendo,então, necessário que o Ministério do Meio ambiente em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário formulem uma proposta agroecológica de incentivo às pesquisas sobre produtos químicos menos ofensivos e o uso da biodiversidade local para contenção de pragas,para que assim os agrotóxicos não participem da alimentação ou prejudiquem solos e mananciais. Além disso,é essencial que e o Poder Legislativo aprove uma emenda constitucional que reduza em significados 10% os impostos sobre produtos sem agrotóxicos,para incentivar o produtor e ,consequentemente,o consumidor.Outrossim,é elementar que exista políticas públicas de educação alimentar e ambiental ,promovida por todos os estados e suas respectivas Secretarias de Desenvolvimento Social ,através de exposições artísticas,como pinturas em telas e grafite em painéis , em praças.Por fim,o Ministério Público deve iniciar ações de investigações sobre todas as propriedades latifundiárias para analisar se todas as normas ambientais e alimentares estão sendo respeitadas,caso não um processo judiciário deve ser aberto a fim de reprimir as violações que comprometem a coletividade.