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Enviada em: 29/07/2018

Desde o período da colonização, as terras brasileiras servem como fontes de exploração por meio da agricultura, principalmente, para o cultivo de cana de açúcar e café. Entretanto, a persistência dessa forma de subsistência econômica para o país, apesar de expressar grande parte do PIB(Produto interno bruto), está ocasionando graves problemas ambientais. Dessa forma, para sanar os efeitos do agronegócio no meio ambiente é necessário analisar o motivo que tem levado ao acontecimento desse fato, e, posteriormente,compreender quais são os malefícios ocorridos por conta dessa prática.         Primeiramente, observa-se que a causa principal dos impactos ambientais decorridos por conta do agronegócio está no seu modo de cultivo. Isso se dá porque grande parte das empresas agrícolas brasileiras utilizam um sistema arcaico de plantação, baseado, primordialmente, com o crescimento extensivo da produção, sem se indagar com o conceito de maior produtividade em menor quantidade territorial, gerando,assim, graves impactos no ecossistema local. Um exemplo disso é uma pesquisa realizada pelo departamento de agricultura da ONU que constatou que o Brasil ainda está entre os maiores países que produzem alimentos com técnicas ultrapassadas de cultivo, apesar dos avanços.        Consequentemente, percebe-se percebe-se que a manutenção dessa prática arcaica de cultivo produz graves danos à natureza. O próprio uso intenso de agrotóxicos tem sido uma grande preocupação por causar sérios problemas ao meio ambiente e à saúde dos seres vivos. O uso dessas substâncias para exterminar pragas e manter o solo fértil, tem ocasionado a poluição e diminuição dos lençóis freáticos, afetando a principal fonte de água potável para a população. Prova disso é um estudo realizado pelo ambientalista Robert Clinton do grupo Greenpeace que mostrou que nas áreas desmatadas da Floresta Amazônica para o agronegócio no norte de Mato Grosso está ocorrendo uma perda brusca da fertilidade natural do solo e que já é possível observar áreas de desertificação no local.       Portanto, é necessário admitir que o atual modo de produção do agronegócio tem causados sérios problemas ambientais no Brasil. Desse modo, é imprescindível, que o governo incentive as empresas agrícolas a modernizar os seus modos de exploração por meio de uma redução fiscal para a importação de tecnologia, à exemplo de sementes geneticamente modificadas, para, assim, aumentar a produtividade em menor área. Em curto prazo, as empresas deveriam usar técnicas de manejamento de descanso do solo, como a rotação de culturas para diminuir impactos no solo. Ademais, o estado deve intensificar suas leis para combater o desmatamento, para, por fim, reduzir os impactos na natureza. Afinal, segundo a ideia de Charles Darwin, nem sempre é o mais forte que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta ao ambiente.